MAMÓRIA AFETIVA, VAMOS ATIÇA-LA? (BVIW)
Em se tratando de memória afetiva , vamos atiça-la? Ora pois! Faz tempo, mas eu me lembro quando, já tive o meu “você” e hoje tenho os meus dias de querer, de sentir saudade, de mensurar distância (entre o céu e a terra), contudo, não me cabe dizer que no horizonte da minha vida para todos os lados é poente, é que às vezes eu sou assaltada por alguma saudade e se entra distância no meio, ai complica... Culpa desta minha alma vadia e tão Fernando Pessoa, que me faz viver amando tudo o que foi, tudo o que já não é, sem desconhecer, entretanto, que hoje é um outro dia e a dor de ontem já não me dói, quer dizer... tanto.
Para os que não se conformam com o já sofrido e são perseguidos pela saudade boa do já vivido e que a memória teima em fazer presente, tem um conselho de Drummond à ser seguido: “A melhor medicina contra a saudade é a falta de memória”.
Já para os que tem memória curta e se queixam de tal, há quem afirme que tem lá suas vantagens , é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.