Eternamente Ruth
PARTIU para a Corte Suprema americana no Paraíso, aos oitenta e sete anos, a Juíza Ruth Bader Ginsburg, uma mulher de apenas 1,54 de altura, magrinha, baixinha, simples, sem nunca fazer alarde e nem reclame (como é comum em vários ministros e juízes brasileiros), mas que foi um dos maiores exemplos de retidão e independência, além de conhecimentos, em todo o mundo. ra uma juíza que não tergiversava, não fazia cabriolas verbais, fazia o que devia fazer: justiça.
A sua partida para outro plano de vida (a morte física não interrompe a vida) consternou todo o país americano e o mundo.Era a voz e o exemplo da justiça sem mácula, sem conveniência, sem medo.
Pode ser que sua partida tenha favorecido a direita fascista americana, mas o seu exemplo continuará iluminado a nação americana. Talvez Trump não consiga colocar em seu governo um capacho dele. Será muito difícil.
No mais, os juízes das cortes brasileiras deviam se mirar no exemplo dessa juíza, adotando a sobriedade e sendo devotos apenas da justiça. Uma coisa é certa, a juíza não morreu porque era uma estrela e estrela não morre, mudar de lugar. Eternamente Ruth.Inté.