Loucura, loucura, loucura!
Falo e repito, fazer loucura de vez em quando é bom. Eu até hoje não consigo entender como pessoas certinhas nunca sentem vontade de fazer uma loucura. Poxa vida, o CDF da vida bem que poderia matar aula uma vez, a professora super educada também fala palavrão sabia? Enfim, em algum momento de nossas vidas é bom sairmos da linha.
Lembro muito bem da Eliana, sabe a cantora dos “dedinhos”? Aquele vídeo dela cantando aos quatro ventos “vai tomar no...” é um sucesso na internet. É bom esquecermos quem somos, a nossa reputação e o nosso jeito de ser, nem que seja uma vez. “(...) E é tão bom não ser divino!”.
Lembro como se fosse hoje, aliás não faz tanto tempo que aconteceu. Fomos comemorar o aniversário de um amigo num barzinho, não é meu lugar preferido, mas eu fui por ele. Ao chegarmos lá, tomamos vinho. O vinho não me alterou, mas quando resolvemos brincar, misturei vodka. Foi a pior besteira que fiz na vida. Descobri que quando fico bêbado, respondo tudo o que me perguntam.
Falei muita abobrinha. Chamei minha amiga de linda e gostosa. Chamei um cara da sala de bicha. Fiz uma cena de Titanic. Pedi ajuda para atravessar a rua e tanta coisa que, se eu falar que eu não lembro o que eu estava fazendo ninguém acredita.
Depois no outro dia, essa história vazou mais rápido que a velocidade da luz. Ninguém conseguia acreditar que o Gustavo havia tido um “porre”. Eu cheguei em casa naquele dia muito tarde e, minha mãe estava me esperando na cozinha, graças a Deus eu já estava sóbrio, só tinha muito sono, graças a Deus ninguém percebeu nada.
O pior foi ter, falado o que não devia. Mas, o verdadeiro culpado sou eu, se eu não tivesse feito o que fiz não teria feito mais nada. No entanto não me arrependo, só não sei se tenho coragem de repetir a dose.
Mas retomando, fazer essas loucuras de vez em quando faz você esquecer os problemas ou torna-los mais fáceis de se resolverem. Porém não incentivo a bebida, foi algo que aconteceu sem eu querer, por que antes de ir eu já havia falado para quem quisesse ouvir: “eu não vou chapa”.