Morto vivo
O frio intenso
Ventos bélicos nesse
País que agora personifica alma
E o coração da gélida pátria
Mãe dos de igual coração iceberg
Com suas cobertas e estômago cheio
Planejam o fondue e bebericam vinho!
São incapazes de se importarem com o que
invisibilizaram faz tempo, séculos!
Que importa se quem faz a comida não tem o que
comer?
Estou aquecido, que me importa se crianças
sentem frio?
Se passo dias sem ir a um cômodo da minha casa?
Minha solidão está lá!
Se minha dispensa transborda, em breve jogo fora
o que não tenho tempo de gastar!
Meu dinheiro compra quantas roupas quiser...
Não sou centopéia mas teria que ser para usar
meus sapatos de uma vez! Seria perfeito!
Quero que todos vejam o que sou, o que tenho!
Sabe com quem está falando?
Um infeliz que não precisará de todo seu latifúndio
Para largar o nada que é!