Elogio, opiniões, adultos, criança, livros e suicídio
Na minha infância, eu não gostava de elogio. As pessoas me chamavam de inteligente, muito inteligente. Depois, quando fui crescendo em estatura e aprendendo
as tolices dos adultos, eu passei a gostar de elogio. Era chamado de "crânio", "o inteligente", até "gênio". Agora, não gosto mais de elogio. Estou voltando a ser criança.
Os adultos não enxergam o homem, o ser humano. O máximo que os adultos enxergam, porque é visível (visível?), é a inteligência. Os adultos são incapazes de ver o que está dentro.
Será que estou preocupado com isso? Será que estou preocupado com a opinião dos adultos? Ou será que estou apenas expressando uma constatação? Será que os adultos conseguem separar constatação de preocupação? Será que conseguem saber o que é reflexão?
Será que estou preocupado com a opinião alheia? Veja: opinião alheia. Os adultos só conseguem ter opinião. O máximo que os adultos conseguem alcançar é uma opinião já formada. Se não está formada, eles formam uma opinião e morrem por ela.
Compre um livro de Osho e o leia. Indico "O Livro do Ego: liberte-se da ilusão", desse gênio. Eu tenho mais de 20 livros desse filósofo e místico do século XX. Leia pelo menos "O Livro do Ego: liberte-se da ilusão". Indico, também, "Torne-se Quem Você É: reflexões extraordinárias sobre Assim falou Zaratustra, de Nietzsche". Mas não cometa suicídio após ler esses livros, nem fique louco. Indico ainda "A Sabedoria da Vida", do filósofo Schopenhauer. Boa leitura!