A Des’Construção da Vida
O Coronavírus vem roubando a vida e inspiração de muitos homens e mulheres desta nação chamada Brasil. Hoje são quase 110 mil vítimas do COVID-19. A desesperança faz com que as pessoas vivam como se fosse o último dia. Ama-se, beija, olha para seus filhos e realiza seus afazeres diários e domésticos como se fossem a última oportunidade da vida.
A desconstrução do cotidiano têm despertado os homens para o verdadeiro sentido e valor da vida, dos relacionamentos e na convivência diária.
A perda do ente querido, a ausência do colega de trabalho e a dor solidária pela quantidade de óbitos têm confrontado nossa capacidade de lidar com o desconhecido. A ansiedade sólida, os olhos desbotados ou o ócio rotineiro e repaginado não descansa a alma.
Os bares e os lares não embebedam o espírito, o corpo não desapega deste mundo, não voa e nem revoa. Estamos todos presos ao finito. A maré nos leva para a morte, não importa se na contramão da vida ou na conversão da história.
É preciso amar como se fosse o último dia...