Mulher de amigo meu

Já ouviram aquele ditado “Mulher de amigo meu é Homem”, pois então, eu levava esse ditado, com muito rigor. Ainda nesse período da Magalhães Pinto, aconteceu esse fato.
Minha mãe, no decorrer desse período, teve uma época que ela costurava e tinha a lojinha na Avenida Geraldo Inácio, que já citei anteriormente. Um certo dia, minha mãe não estava na loja e sim em casa. Então uma determinada freguesa, veio ao seu encontro, para provar uma costura. Sabendo que ela estava em casa, levou a roupa que estava na loja, para nossa casa, que assim minha mãe, fazia as devidas correções. Aí continuei na loja, e quando já era por volta das 16 horas, meu mano mais novo ficou na loja, e fui para casa, para arrumar e ir para a escola. Como tinha muito tempo, que a freguesa tinha saído da loja. Eu nem me toquei, que por uma casualidade, ela poderia estar lá em casa. Então fui logo, dando um jeito de pegar a toalha e foi para o banheiro banhar. Saindo do banheiro, fui logo entrando no quarto para trocar a roupa. Para minha surpresa, a freguesa estava só de tanguinha, em cima da minha cama. Ela tinha acabado de tirar o vestido que estava fazendo prova. Entretanto, mesmo eu saindo imediatamente do quarto, aquela miragem ficou na minha mente. Ela era uma mulata, cuja altura girava em torno de 1,65m, tinha uma certa cintura, sua pele parecia acetinada, olhos grandes pretos. Eu sei que se até aquele dia essa freguesa me tratava com toda formalidade, a partir de então essa formalidade fora quebrada. Mesmo tratando-a com todo respeito, as intimidades começavam a surgir. E a conversa começou a render. Além de conhecermos ela, também conhecíamos o seu esposo, um sujeito bastante boa praça, trabalhava na companhia. Ela fazia as compras, no entanto, quem fazia todo mês o pagamento, era ele. Além de ser uma pessoa, por quem tínhamos um certo apreço, era um dos melhores fregueses que a gente tinha. Ela era uma mulher muito bonita, sensual, provocante. Certo dia, estava apenas eu na loja, o movimento estava fraco. Ela apareceu lá, e ficamos conversando um tempão. Até que chegou num certo momento, ela jogou a ideia de darmos uma saída, de irmos em algum lugar. A mulher era tudo de bom, porém, toda vez que pensava saindo com ela, a visão do marido dela vinha sempre na minha mente e sempre com a mesma pergunta: não é possível, que você vai ter coragem de fazer isso, com um sujeito que além de ser amigo, era praticamente o melhor freguês da loja. Moral da História: mesmo com toda a minha vontade de ficar com aquela pantera, eu hesitei em consideração ao seu marido. Eu precisava ser bem sacana, para fazer  isso com ele.

Esse texto faz parte de:"Um Conto de Vida". 



 
Simplesmente Gilson
Enviado por Simplesmente Gilson em 04/08/2020
Código do texto: T7025601
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