Pelo fim da Covid-19

O Sars Cov-2, novo coronavírus ou coronavírus 2 é um vírus de origem animal que atinge nossas vias respiratórias e é formado pelo genoma RNA contido de uma fita simples e proteína protegido por um envelope envolto de coroas, daí o seu nome coronavírus, que grudam nas nossas células, e é transmitido pelo ar por gotículas do muco nasal e saliva ou por nossas mãos em contato com nossas bocas, nariz e olhos. E quando chegam em nossos pulmões causam infecções, inflamações - pneumonia. E dependendo da falta de imunidade, comorbidades e falta de tratamento imediato pode causar a morte de alguém em questão de horas. Ou seja, além de ser um vírus contagioso, se multiplica rapidamente.

O novo coronavírus foi identificado em 26 de dezembro num paciente de 41 anos internado no hospital Central de Wuhan, na China, com genoma semelhante a um vírus de morcego coletado na China, e causador de uma síndrome respiratória aguda (pneumonia) que recebeu o nome de Covid-19. E onde houve um surto de 50 pessoas infectadas, possivelmente devido a exposição no mercado Huanan, que comercializava frutos do mar e animais silvestres abatidos no local. E mesmo com lockdown ou fechamento total imposto na cidade e região para impedir a sua proliferação, nada adiantou para impedir a sua ocorrência na Itália e países vizinhos. Pelo visto, já circulava antes fora da China, pois novos casos surgiram pelo mundo afora em questão de semanas.

Em poucos meses o novo coronavírus se espalhou por quase todos os países, inclusive o Brasil. Em 11 de março, A OMS classificou a epidemia da Covid-19 como pandemia, por se espalhar pelo mundo. De acordo o Ministério da Saúde, a primeira vítima fatal por Covid-19 no Brasil foi uma mulher de 75 anos, com comobirdades que morava em Minas Gerais-MG, ocorrido em 23 de janeiro de 2020; e em poucos dias a pandemia atingiu todos os estados e quase todas as cidades, e até tribos indígenas na região da Amazônia. Apesar do isolamento social, suspensão de atividades esportivas, recreativas e religiosas, fechamento do comércio e de logradouros públicos, tudo em vão, a contenção do coronavírus não surgiu efeito, porque os números só vêm aumentando, enquanto que outros países já estão voltando a normalidade, até porque o novo coronavírus já se espalhou em nosso país e não há como isolá-lo, que é tempo perdido, e a vida precisa seguir, e a economia não pode parar.

O segundo epicentro foi na Itália, onde em poucas semanas causou a morte de milhares de pessoas, principalmente idosos e comorbidades, isto é, com doenças crônicas. O terceiro epicentro foi nos Estados Unidos da América onde já foram infectados mais de 3 milhões com quase 200 mil mortes. O quarto epicentro está sendo no Brasil onde foram contaminados quase 2 milhões de pessoas com cerca de 80 mil vítimas fatais. Por sermos um país continental, com bolsões de pobreza e grandes aglomerações como festas carnavalescas e cidades turísticas, encontrou um local propício para se propagar.

No meu ponto de vista, não vejo motivo para tanta preocupação da mídia e temor da população, porque o coronavírus apesar de ser muito contagioso não é tão fatal quanto o vírus influenza H1N1, pois tem uma taxa de de 3 a 5%, e atinge mais as pessoas idosas ou algumas doenças crônicas como diabetes, pneumonias e hipertensos e cardíacos, ou seja, é uma gripe comum, que está em evidência em que a maiorias dos infectados são assintomáticos, não apresenta nenhum sintoma. O certo é protegermos tais pessoas com um isolamento exclusivo, higienização e uso de máscaras. Eu, particularmente, sou a favor da imunidade de rebanho, em que um maior número de pessoas contaminadas adquira anticorpos ou imunidade e tendem a enfraquecer o coronavírus naturalmente. E torcermos para o desenvolvimento de uma vacina o mais rápido possível, para que possamos voltar a normalidade, como aconteceu com a pandemia HN1 em 2008, e que chegou ao Brasil em 2009, e que está controlada, porque um remédio antivírus parece ser inviável no momento.

Goiânia, 12-07-2020

Alonso Rodrigues Pimentel

Alonso Rodrigues Pimentel
Enviado por Alonso Rodrigues Pimentel em 16/07/2020
Reeditado em 16/07/2020
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