Destruída (29.04.2017)
É triste, e ao mesmo tempo estranho, assistir e presenciar o destroço de uma família, mesmo um algo que não o seja de fato (pois, se o fosse, teria um contínuo mais feliz).
É estranho porque não era pra acabar dessas maneiras tristes, mas acontece porque, já há vários tempos, algo de importância extrema e exórbita é deixada de lado (seja pela falta de tempo ou pelo fato de que seu nível de importância já vai alto e tão alto que a vista já não alcança).
É, este algo, a conversa. Sem ela, nenhum relacionamento, seja qual for e por mais simples que seja, não dura e não atinge a sua legitimidade. A conversa pode evitar a destruição dessa instituição hoje falida (que o é pela falta do nosso fator essencial).
É muito mais vergonhoso fracassar por estar sozinho, quando poderia pedir e ter ajuda do que reconhecer que precisa dela. E é mais fácil esconder os problemas dos olhos dos outros... Mas, quando vê, a merda toda já aconteceu por causa dessa preocupação besta com as aparências, que têm que ser as mais perfeitas e sem mácula...
É preciso acordar! Pelo amor de Deus, acordem!!!
Paulia Barreto