A Região Carbonífera tem de se unir contra a covid
Olhando o Facebook nessa semana, deparei-me com essas imagens na página inicial. Enchi-me de esperança, do verbo esperançar, não do esperar, como fala o Cortella. A sociedade está se mobilizando contra o espalhamento do vírus e em defesa da vida das pessoas! Isso é muito bom, isso é otimo, é fundamental nesse momento.
As fotos foram tiradas na Vila Cohab, aqui em Charqueadas. Opa, corrijo: Bairro Sul América, seu nome atual. Como passei toda a adolescência lá, ainda uso seu antigo nome. E, claro, por ter morado muitos anos naquele bairro, por minha família ainda nele residir, minha alegria pela iniciativa acontecer lá foi especial, claro, revestindo-se de orgulho. Ela representa o entendimento já difuso em nossa comunidade de que a redução do espalhamento do vírus e o decorrente decréscimo dos casos de covid depende da ação conjunta altruísta da pessoas, cuidando-se para cuidar, para salvar vidas amadas e preciosas. Pois não adianta as prefeituras alertarem a população com anúncios sonoros se as pessoas ignorarem o papel que devem desempenhar.
Como estamos na bandeira vermelha do Modelo de Distanciamento Social do Governo do RS, considerada como "alto risco de contágio", devemos seguir as determinações de isolamento social, distanciamento social, uso de máscara e protocolos de higiene pessoal com maior rigor. Só sai de casa quem trabalha ou tem motivo de extrema necessidade! Além de Charqueadas, mais três cidades da região encontram-se na mesma situação: General Câmara, Triunfo e Minas do Leão. Já Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá e São Jerônimo chegaram a estar inclusas na mesma, mas retrocederam para a bandeira laranja mediante recurso. Logo, na verdade a região inteira deve estar atenta, pois integramos a Região Metropolitana, onde os números aumentam e os leitos hospitalares diminuem. Nosso hospital regional de referência, o de São Jerônimo, somente daqui 15 dias, conforme previsão do secretário de Saúde daquele município, poderá contar com cinco minileitos de UTI. Aliás, quem puder ajudar os hospitais, procure como proceder para tal nas redes sociais oficiais destes.
Pelos números atualizados até essa manhã, a região contava com 227 casos notificados. Não podemos esquecer que, conforme estudo da UFPel/Governo RS, a realidade deve ser 6x maior, ou seja, quase 1.400 casos, devido a subnotificação decorrente da baixa testagem. Triunfo segue como o epicentro na região, com 58 notificações (ou 350 reais), e Charqueadas vem em segundo, com 49 (ou 300 reais), embora seja a cidade com maior número de casos ainda ativos registrados, 27. Números perigosos de onde já resultaram seis óbitos confirmados. O quadro é grave e exige reação não apenas das prefeituras, mas da sociedade com um todo. Os cartazes do Bairro Sul América, repito, são um sinal positivo.
Vamos nos ajudar, de todas as maneiras possíveis. Bom final de semana para todos. Fiquem em casa, fiquem com Deus.
Texto publicado no site do jornal Portal de Notícias: https://www.portaldenoticias.com.br/colunista/53/cronicas-artigos-joao-adolfo-guerreiro.html
Olhando o Facebook nessa semana, deparei-me com essas imagens na página inicial. Enchi-me de esperança, do verbo esperançar, não do esperar, como fala o Cortella. A sociedade está se mobilizando contra o espalhamento do vírus e em defesa da vida das pessoas! Isso é muito bom, isso é otimo, é fundamental nesse momento.
As fotos foram tiradas na Vila Cohab, aqui em Charqueadas. Opa, corrijo: Bairro Sul América, seu nome atual. Como passei toda a adolescência lá, ainda uso seu antigo nome. E, claro, por ter morado muitos anos naquele bairro, por minha família ainda nele residir, minha alegria pela iniciativa acontecer lá foi especial, claro, revestindo-se de orgulho. Ela representa o entendimento já difuso em nossa comunidade de que a redução do espalhamento do vírus e o decorrente decréscimo dos casos de covid depende da ação conjunta altruísta da pessoas, cuidando-se para cuidar, para salvar vidas amadas e preciosas. Pois não adianta as prefeituras alertarem a população com anúncios sonoros se as pessoas ignorarem o papel que devem desempenhar.
Como estamos na bandeira vermelha do Modelo de Distanciamento Social do Governo do RS, considerada como "alto risco de contágio", devemos seguir as determinações de isolamento social, distanciamento social, uso de máscara e protocolos de higiene pessoal com maior rigor. Só sai de casa quem trabalha ou tem motivo de extrema necessidade! Além de Charqueadas, mais três cidades da região encontram-se na mesma situação: General Câmara, Triunfo e Minas do Leão. Já Arroio dos Ratos, Barão do Triunfo, Butiá e São Jerônimo chegaram a estar inclusas na mesma, mas retrocederam para a bandeira laranja mediante recurso. Logo, na verdade a região inteira deve estar atenta, pois integramos a Região Metropolitana, onde os números aumentam e os leitos hospitalares diminuem. Nosso hospital regional de referência, o de São Jerônimo, somente daqui 15 dias, conforme previsão do secretário de Saúde daquele município, poderá contar com cinco minileitos de UTI. Aliás, quem puder ajudar os hospitais, procure como proceder para tal nas redes sociais oficiais destes.
Pelos números atualizados até essa manhã, a região contava com 227 casos notificados. Não podemos esquecer que, conforme estudo da UFPel/Governo RS, a realidade deve ser 6x maior, ou seja, quase 1.400 casos, devido a subnotificação decorrente da baixa testagem. Triunfo segue como o epicentro na região, com 58 notificações (ou 350 reais), e Charqueadas vem em segundo, com 49 (ou 300 reais), embora seja a cidade com maior número de casos ainda ativos registrados, 27. Números perigosos de onde já resultaram seis óbitos confirmados. O quadro é grave e exige reação não apenas das prefeituras, mas da sociedade com um todo. Os cartazes do Bairro Sul América, repito, são um sinal positivo.
Vamos nos ajudar, de todas as maneiras possíveis. Bom final de semana para todos. Fiquem em casa, fiquem com Deus.
Texto publicado no site do jornal Portal de Notícias: https://www.portaldenoticias.com.br/colunista/53/cronicas-artigos-joao-adolfo-guerreiro.html