Crônica -O que me consome- "Poesia"

Amor meu, embora chova,

não são da chuva ou d'orvalho

as gotas no assoalho

A morte não é carta no baralho

Não é apenas saudade de ti que me invade

É mais que receio, é medo!

Os mesmos teus, os mesmos deles

os mesmos delas

O que me consome

a ti consome

o que nos consome

consome a eles e elas

Olhos tristes sem horizontes nas janelas

Meses de angústia incerteza se haverá amanhã ou quantos amanhãs veremos

Serenos na aparência, por outrem tememos

Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 14/05/2020
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