Crônica -O que me consome- "Poesia"
Amor meu, embora chova,
não são da chuva ou d'orvalho
as gotas no assoalho
A morte não é carta no baralho
Não é apenas saudade de ti que me invade
É mais que receio, é medo!
Os mesmos teus, os mesmos deles
os mesmos delas
O que me consome
a ti consome
o que nos consome
consome a eles e elas
Olhos tristes sem horizontes nas janelas
Meses de angústia incerteza se haverá amanhã ou quantos amanhãs veremos
Serenos na aparência, por outrem tememos