País dividido... infelizmente!
Gosto muito de refletir sobre os ensinamentos contidos em "A Arte da Guerra", atribuídos ao célebre general chinês, filósofo e estrategista militar, Sun "Tzu" Wu... que viveu lá pelos idos de 400 A.C..
Esses postulados estão certíssimos: "Na guerra todos saem machucados e feridos... muitos mortos". Continuado, o grande mestre oriental dá um xeque-mate em nosso egoísmo: "Para cada batalha vencida, há sempre outra perdida. Não há vencedores e nem vencidos".
Esse é o triste retrato do Brasil atual, dividido politicamente, em virulenta guerra... num momento em que a inteligência, o bom senso, a tolerância e a compreensão, além da determinação e da prudência, recomendam a UNIÃO de todos para enfrentamento da disseminação e dos estragos provocados pelo vírus chinês.
Essa divisão tola e inoportuna, um verdadeiro racha, mesmo... entre petistas e bolsonaristas, que se digladiam, diariamente, sem limites ou freios: 1- através das mídias sociais, concentrações e carreatas... por militantes de ambos os lados; 2- entre o lockdown vertical ou horizontal, voltados ao isolamento e proteção das pessoas; 3- ou se devem ser prioritárias ações de saúde pública ou estratégias de estímulo às atividade econômicas.
O mais grave é assistirmos, estupefatos e incrédulos, manifestações frenéticas, realizadas por bolsões sociais favoráveis ao fechamento do país... "com a extinsão do parlamento e do Supremo Tribunal Federal", nos moldes do famigerado Ato Institucional Nº 5, de triste memória para a Nação e que tanto estrago deixou como legado.
Sobre o confronto entre "democracia" e "ditaduras", lembro as sábias e oportunas palavras do grande brasileiro e maior inteligência nascida neste país... Ruy Barbosa: "A pior das democracias, é preferível à melhor das ditaduras".
INFELIZMENTE, toda essa conturbação social, sem fim, torna a COVID-19 mais perigoso e letal; e o Brasil e sua população, ainda, mais desprotegidos.
"Sem luz no fim do túnel"... é o meu sentimento!
Post Scriptum
Decidi publicar esse texto, após leitura da crônica "Cabeça de Gelo", da lavra da escritora baiana, Jaciara Dias.