Comédia.

Como sabes bem, caro leitor, o interior possui suas delícias e maravilhas. O povo que cá vive é um desalento satírico: vive-se a rir de sua própria condição trágica, um riso sem alma, desanimado, não por estar triste, ao contrário, por estar feliz: o riso amarelo do homem que vê a mulher passar; o pedreiro que, enquanto manuseia suas espátulas e enxadas, conta, com pesar, a alegria da bebedeira de ontem – parece que os sacos de cimento carregados pesam mais ao espírito do que ao corpo –; o feirante que sempre foi feliz no passado e nunca no presente, ele, ao contar suas histórias, gargalha do tempo vivido e sente náuseas ao mirar o cotidiano. Por esses caminhos, o rio da vida desce a corredeira das formações rochosas do interior.

A pandemia chegou ao ouvido desses seres. O medo alastrou-se como fogo em mato seco, queimou-lhes a fuça. Quem? Todos. O que eles fizeram? Tornaram-se infectologistas; enfermeiros; biólogos e, o mais interessante, curandeiros.

Em toda cidade, vê-se pessoas mascaradas – não imagine a palidez das máscaras médicas; aqui, elas tomam as cores mais vibrantes e estampas multiformes possuem-nas, é o carnaval do vírus, movido a transmissões ao vivo de uma plataforma da internet. Um bom campo de estudo para um antropólogo. As máscaras não impedem que se cumprimentem com beijinhos, abraços e afagos e, ao final, disparem “Olha o vírus” e saíam a sorrir.

Ontem, quando saí para comprar um cigarro e cervejas – elementos essenciais à quarentena –, observava a rua; na praça, todos estavam mascarados e sentados longes um dos outros: um senhor, por volta dos sessenta anos, gritava e gesticulava, ao outro, um pouco mais velhos, os novos acontecimentos da cidade. Ambos se comunicavam por uma linguagem nunca vista antes. Voz abafada e gestos afoitos fundiam-se em uma ópera e, como tenores, impregnavam de erres retroflexos à redondeza. Percebia, claramente, a entonação das sílabas por eles formadas; no entanto, não decifrava o código, o que, talvez, era o que menos importava para aqueles senhores. Eles compartilhavam apenas a angústia de estarem vivos.

No outro canto da praça, estavam presentes duas senhoras, próximas uma da outra, subversivas mulheres, que não respeitavam os protocolos mundiais: a mais nova segurava um gato em seu colo e acariciava o bichano com um amor fraternal, enquanto ele esticava-se maliciosamente sobre suas fartas coxas; a outra olhava ao redor como se a qualquer momento um inimigo pudesse adentrar, colocando em risco a sua segurança, a da sua amiga e a do felino. Elas também utilizam as benditas máscaras – em nosso linguajar, bendito pode assumir os mais diversos sentidos –, olhavam-se compenetradamente, o movimento das sobrancelhas indicava espanto. Ao aproximar-me escutei: “O Vieira está saindo com a vizinha e, olha o absurdo, “bem” na época do bendito vírus”. O problema residia não no fato de trair a esposa, fato banal para essas senhoras; mas sim as circunstâncias em que isso ocorria. Enquanto as rugas da testa enfatizavam o absurdo cometido por um tal Vieira, o gato lambia-se tranquilamente. Sorte dele não haver cachorros por lá, um fato incomum.

Os outros que ali estavam eram apenas sombras, espíritos escuros, pesados, esperando alimentar seu sadismo com notícias que lhes mostrassem que suas vidas não são tão ruins; a existência de pessoas em piores condições que a deles reconforta-os. Ao final da tarde, a densa escuridão espraiava-se e o vento uivava, chamando os velhos para suas casas. Eu caminhei lentamente por toda espectral praça. Um cenário em que os personagens dos círculos infernais de Dante sentir-se-iam à vontade. Via aquelas pessoas levantarem-se e, com o mesmo abraço ou beijo, despedirem-se; a praça retomou sua vida em sua solidão. Agora, ela poderia abrigar os morcegos; os insetos poderiam voltar ao seu trabalho e, sob a égide dos cachorros, o baile noturno iniciar-se-ia.

Continuo meu caminho, as ruas desertas, a luz é pouca, os postes estão desalumiados. Não há quem concerte as múltiplas angústias polifônicas que soam neste município. Terra arrasada. Cidade caída. Cinzas.

Ao passar frente à Igreja, parei; olhei-a toda apagada; estava mais triste do que antes: deserta. Um fragmento de uma passagem bíblica, em latim, despontou na minha memória – aproveitava o confinamento para retomar o estudo da língua clássica: “In principio creavit Deus caelum et terram/ terra autem erat inanis et vacua et tenebrae super faciem abyssi ...”. Aproveitei o silêncio local, para acender meu último cigarro, sentei-me em um banco; naquela escuridão, a parva luz do isqueiro resplandecia como a aurora. Minha mente sentia-se calma e serena. Era uma solidão boa. Os pensamentos vagavam livremente. Pensei em Cícero atacando Catilina no senado. Messias e Catilina. A palavra de Deus. A palavra do homem. A palavra...

O que era para ser uma rápida caminhada, já se estendia por horas. Ainda precisava chegar ao bar, comprar meus medicamentos e entorpecer os sentidos. Desligar disso tudo. Flutuar. Liberar o intelecto para o nada. Esquecer: vírus; velhos e vida. Não penses, meus amigos, que sou inconsequente ou extremamente saudável ao ponto de arriscar-me: não me arrisco, ao passo que não tenho medo de morrer, aprecio, somente, à vida demasiadamente. Posso morrer. Quiçá, eu tenha a sorte do poeta e possa rir diante da morte, exclamando: “Alô, iniludível”.

O último cigarro de palha já está pela metade e eu, ainda, prostrado aos pés da cruz. Por mais que esta cena pareça clichê, era a minha realidade e acredito que, por ser clichê, prendia-me. Os postulados metafísicos que vestia pesavam mais que uma túnica de chumbo. Um ambiente muito agradável: silêncio, escuridão, brisa e o eu.

De repente, como um susto, saio daquele estado vegetativo. Vegetal pensante. Homem racional. Homo sapiens sapiens – que ênfase. Cantarolei uma canção, enquanto ziguezagueava até o botequim. Não havia nenhuma pessoa nas ruas, algo que não era diferente da monotonia pré-vírus. Cheguei ao meu objetivo. A porta estava fechada: não; o bar não se encontrava fechado, atualmente eles chamam isso de medidas de contenção. Agora, observe como os fatos ocorrem na extrema periferia do mundo.

Como diversas vezes, frequentei aquela taberna, o dono tornara-se um excelente companheiro de bebedeiras e conversas. Pessoa inteligente, ou como diria ele, “vivida”. Teve uma vida errante, sujeito gauche, foi desde cantador em folias de reis até malandro do crime. Um senhor das palavras, que sabe brincar com elas, malabarista da morfossintaxe, equilibrava neologismos na ponta do avental. Cose Minas com São Paulo e arremata, exclamando “Guri”. Às vezes, é até difícil compreendê-lo. Cabelos brancos, sem barba, rosto simpático, atende por “Baiano” – apesar de nunca me ter revelado suas origens, eu desconfio muito que ele escorreu-se pelas fartas coxas da Bahia e veio pingar aqui –, olhos fundos e convidativos. Divagações, nada disso importa.

Bati três vezes na estrondosa porta de metal. Uma voz familiar acolheu-me:

– Quem é?

– Sou eu, Baiano; vim comprar um pito e uma breja.

Quando ele abriu a barulhenta cortina de latão, pude ver um ambiente esfumaçado: uma luz amarela no centro iluminava uma mesa de bilhar e o balcão, as geladeiras eram convidativas. No fundo, ouvia-se diversas vozes masculinas, algumas notas pareciam exaltadas.

– Entra, meu filho, estamos fazendo um churrasquinho.

Sorri e entrei, a porta range e desce afoita. Estamos protegidos. Baiano pega um maço de cigarros de palha para mim. Caminhei para uma entrada lateral, que dava acesso a um pequeno ambiente externo, onde a carne chiava sobre uma churrasqueira improvisada. Apesar de ser mais jovem, conhecia as figuras populares que habitavam ali: o dono da papelaria; o porteiro; o operário; o advogado conservador; o empresário liberal, todas as classes sociais coabitavam aquele pequeno espaço. Não vi nenhum médico, o que continuava perfeitamente normal, seus uniformes brancos não combinariam com o acinzentado lugar, repleto de fuligens e fumaça que, ao receber o combustível da gordura que escorria pela grelha, difundiam-se pelo ar.

Saudei os amigáveis bêbados, estavam em colóquio sobre os impactos do vírus nos diferentes setores da sociedade. Logo após o Baiano disparou:

– O menino é professor.

Todos se encontravam sedentos por palavras, qualquer coisa: apenas diga algo, era o que sentia, enquanto todos os olhos marejados voltavam-se a mim. Um professor de Filosofia não poderia renunciar a tal banquete; ou como dizem aqui “é dar milho pra galinha”. Sentei-me em uma mesa de metal – descanso necessário para os boêmios –, Baiano trouxe uma garrafa de cerveja, traguei um cigarro e, em apenas um gole, acabei com o líquido do copo. Estava pronto.

Gritos, socos na mesa, exaltação, palavrões e caretas: tudo isso ocorreu durante horas, como se o tempo passasse e tudo continuasse sempre da mesma forma. Gargalhadas surgiam com certa homogeneidade, somente para distender as cordas da musicalidade que nos cercava. A verdade era de cada um: uns delegavam, ao ministro, as notícias falsas; outros chamavam o presidente de assassino e irresponsável. Tu sabes, caro leitor, o que eu queria naquele eterno? Respondo-lhe: beijar a face rosada do jovem Baco. Não seria, eu, filho incrédulo de um poderosa bacante? Ainda sinto os efeitos da noite passada, agora que escrevo. Não poderia deixar de escrever. Não posso...

A noite seguia, os ponteiros do relógio avançavam e as paredes pareciam estreitar-se, não obstante tudo continuava da mesma forma: o vírus. Um ser que para um olhar menos cuidadoso aparenta insignificância:

– Os vírus não têm células; por isso não foram criados por Deus.

Assim explicava, o advogado, ao feirante, que consentia e afirmava com voz tímida:

– Amém! É falta de oração. No meu tempo não era assim.

Eu, um pouco afastado daquilo tudo, continuava a suspeitar de tudo: o advogado sabe pouco sobre células; qual relação entre Deus e a célula?; o vírus carrega a mesma marca do homem: a falta, ser maculado como nós; Deus dispenderia seu tempo em criar tal criatura?; Qual Deus?.

A resposta do feirante era o que mais me intrigava: A falta... Sentia um ardor nas bochechas, meu rosto enrubescia e não conseguia pronunciar nenhuma palavra. Faltava-me o verbo. Era melhor assim, não deveria entrar em combate com aqueles cidadãos que estavam ali: nada disso era verdade, fantasia de mentes que tentam explicar tudo, não importa a materialidade dos fatos, mas sim, a falsidade que sobre eles, colocamos. A cerveja estava muitíssimo gelada, este era mais um dos dons do Baiano. Ao gorducho empresário, não faltava carne e ele, com a boca lambuzada de gordura, afirmava:

– A economia, a economia... Meus funcionários.

Comia ferozmente, não havia tempo hábil para completar o raciocínio. Entre uma golada de cerveja e um pedaço de carne, havia apenas: a economia. Já sabia que ele há tempos, defendia os militares e deseja fervorosamente que os comunistas ardessem no fogo infernal – quem eram os comunistas, ele não conseguia muito definir, pessoas malignas, que desejam matar crianças, roubar, saquear e abortar. A carne chia na grelha. Os robustos pedaços de carne ainda sangram pelo caminho até a boca do empresário. Um verdadeiro liberal à brasileira. Seria o vírus um comunista? Vírus da China.

Neste triste canto dos trópicos, a expressão “da China” foi, ao longo do tempo, substituindo outra, “do Paraguai”. Ambas destinam-se a adjetivar coisas de dúbia qualidade, copias, réplicas ou, como dizem, falsificadas, por exemplo: “esse tênis é do Paraguai” tornou-se “esse tênis é da China”. Processo que acompanhou uma explosão de lojas em que se encontra de tudo, a preços baixos. Geralmente, elas são propriedades de exilados chineses, que muitas vezes ainda falam em língua maternal, assustando, assim, muitos compradores, que saem a resmungar sobre aquela afronta. Realmente, nos último anos, essas lojas multiplicaram-se por aqui. O dono da papelaria gritava:

– Malditos chineses. Além de roubar meu trabalho, agora inventam esse vírus.

O ambiente ficava cada vez mais sufocante: não sei se era a fumaça ou o circunscrito diálogo, que não ia nem para um lado, nem para outro, apenas delimitava o pensamento e as palavras em repetidas espirais de vento. A conclusão sempre se afastava, ela era um vereda inacessível. A boca engordura do empresário, movendo-se para soltar aquela maldita palavra “economia”, repetiu-se à exaustação, o que demonstrava toda condição espiritual daqueles pobres seres mortais. Eu queria encontrar alguém para conversar sobre as musas, mitos, literatura... Fazia muito tempo que não encontrava uma pessoa assim. Existem poucos por aqui, por isso tenho uma saudade enorme do meu amigo. Amigo, ao qual vou apresentar essas páginas, sinto tua falta: poesia e café, com esses elementos, cozemos às longas tardes quentes, na época da universidade. Quimera de pensamentos que partiam de acontecimentos banais e flanavam até debates metafísicos. Líamos Drummond; Bandeira; Melo Neto e até mesmo Antônio Vieira. Propusemo-nos, certa vez, ler Guimarães Rosa e discuti-lo página à página. Era delicioso perder-se. Esses eram os pensamentos que, naquele momento, passavam por minha cabeça, atropelando-se, esmagando um ao outro, rapidamente como uma moenda. Despertou-me aquela bendita “economia”.

Contudo, eu gostava de permanecer ali: sentado; em vigília entre onírico e copo de cerveja. Era impossível romper aquele círculo. Por vezes, dei minha opinião e, por meio dela, procurava em vão alternar o rumo das coisas. Então, apesar de falar com relutância, fui obrigado a expressar-me, queriam saber quais seriam os impactos do vírus sobre a educação de seus filhos. Falei sobre a importância de manter-nos isolados – o que era extremamente contraditório com o momento – e os filhos em casa. Gostaria de aprofundar no assunto, demonstrar as contraditoriedades, a dialética que poderia estar presente nisso tudo, ou talvez não; as diversas abordagem que a complexa situação exigia... Nada adiantaria, não tentei, fiquei na minha confortável situação, enquanto via a conversa tomar os mesmos caminhos: economia, anomalia e teologia.

Eu ria; pois, sempre, alguma anedota era pronunciada, tão constante como o trabalhar do relógio, que indicava a alta madrugava: entravamos no território sagrado dos espíritos malignos. O tempo não preocupava ninguém. Cervejas eram lançadas diretamente do frio polar ao fogo equatorial da churrasqueira, que as derretia, sem, contudo, tocá-las. As garrafas eram depositadas ao lado do fogo, em uma mesinha velha, já mordida pela ferrugem. Eu apenas me distanciava um pouco por causa dos cigarros. Outros fumavam ali; no entanto não se preocupavam com sua fumaça: fumavam calma e maliciosamente. Estavam bêbados. Possuídos por um deus, espírito ou qualquer coisa que os tirasse de si. Não eram os mesmos: as faces mudaram, o comportamento agitou-se, as palavras enroscavam-se: somente o circunlóquio mantinha-se encarcerado. Nem mesmo a bebida conseguiu rompê-lo: economia, vírus, oração. Um ar normativo oprimia o ambiente dionisíaco.

Interessante notar que nenhum dos homens preocupava-se com a esposa, com os filhos e ou com sua casa. Sabiam que, ao retornar aos seus lares, a mulher e os filhos estariam dormindo, a casa limpa e tudo ordem. Eles gostam da ordem. Nada deve mudar. Imobilismo. A mesma rotina, o mesmo bar, a mesma conversa: a ordem natural das coisas. A essência. O Baiano já não mais servia, éramos livres para pegar as bebidas, ele não participou da discussão, ficara somente observando: primeiramente, apenas como plateia; após, como o ator que compõe o cenário. Parecia refletir sobre algo. Aproximei-me dele, perguntei o que achava daquilo tudo; ele riu, pensou por alguns segundos e disse:

– Quem sou eu para achar alguma coisa?

Fez uma expressão indagatória, como se instasse o mundo. Eu paralisei-me perante tamanho questionamento. Já eram três da manhã, os ébrios sentiam falta da segurança do lar. Um a um despediu-se. Todos bêbados e empanturrados. Eu fiquei mais um tempo ali: sentado, admirando a reflexão daquele dono de bar. Baiano olhou-me de soslaio e começou a recolher os instrumentos da bebedeira, empilhou os copos e ergueu uma oblíqua torre de pratos. Paralisou-se atrás do balcão, como se fosse um componente daquele cenário, uma pintura ou uma estátua de olhos vivos. Enquanto eu fumava, ele fita-me imóvel. Ao perceber tal cena, mirei-lhe no fundo de sua alma. De repente, ele afirmou:

– Sinto vontade de me matar...

A última coisa que me lembro é verter dois copos seguidos de cerveja goela abaixo: não me lembro dos motivos que levaram o Baiano falar tal tipo de coisa; não me lembro do seu queixar-se; não me lembro das palavras que seguiram essa estrondosa afirmação; não me lembro do caminho de volta à minha casa. A escuridão tomou conta de mim.

Hoje, pela manhã, quando despertei, estava com a mesma roupa que saíra ontem, carteira no bolso, cigarros espalhados sobre o criado-mudo – por favor, leitor, não procure a raiz etimológica desse móvel de madeira, pois assim o chamamos: móvel de madeira. A memória, talvez de uma hora ou quinze minutos, faltou-me. Como se aquela frase nocauteasse-me. Era tarde da noite. Havia bebido exageradamente. Tento recompor aqueles fragmentos. Em vão. Não me lembro. O Baiano parece tão alegre. Será que me dispus a ouvi-lo? Será que saí correndo pela rua escura? Será que falei sobre autores que tematizaram a morte? Sempre me lembro de Sêneca nesses momentos. Será que falei de Sêneca? Pobre Baiano. Feliz Baiano. Hoje, com certeza, estará fazendo mais um dos seus “churrasquinhos”, vendendo sua cerveja, em companhia dos mesmos senhores. Outros assuntos poderão surgir: mulheres; saudade da juventude; fatos policiais etc. A única certeza é que o vírus continuará assombrar todos por muitas noites: o vento gélido que sopra querendo entrar e, nós, do lado de dentro, desejantes em bloqueá-lo. A luta continua contra o inesperado, intruso e o infamiliar. E o Baiano? vou ter que conversar com ele hoje. É hora do almoço.

Ernesto Gomes
Enviado por Ernesto Gomes em 21/04/2020
Código do texto: T6924292
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