ENGRAÇADO(A) OU SEM GRAÇA?
A pressa, a ansiedade, o estresse e o medo do desconhecido, juntos, tendem a dominar as pessoas que vivem numa cidade grande e dificultam sobremaneira, em todos os momentos, o caminhar delas.
O transporte coletivo, que ainda é a alternativa menos cara para quem tem pouco dinheiro e/ou não faz parte daquele grupo seleto que anda de automóvel, também tira um pouco do sossego dos cidadãos que há já algum tempo vivem nela.
A situação se complica um pouco mais quando se trata de pessoas recém-chegadas de algum lugar distante, sobretudo se forem oriundas de regiões interioranas; poderá agravar ainda mais se elas dependerem dessa modalidade de locomoção para irem trabalhar ou visitar algum parente, nos primeiros dias, sozinhas.
Em princípio, parece que andar de ônibus é mais fácil que andar de metrô, nas cidades em que esse meio de transporte já está em funcionamento, mas não o é, pois, as paradas e os itinerários que compõem as linhas de metrô são fixos, já os dos ônibus nem sempre o são.
Todo ônibus integrante de frotas de transportes coletivos que o passageiro tencione fazer uso dele, tem seu endereço de ida e de volta, respectivamente, fixos, mas poderão ser alterados a qualquer momento, de acordo com a necessidade e/ou a conveniência do gestor municipal.
Os pontos principais, ao longo de cada itinerário dos ônibus, tais como logradouros mais conhecidos, um estabelecimento comercial de destaque, uma igreja tradicional etc. poderão melhor ilustrar os detalhes do caminho/itinerário de cada um deles.
O anedotário dos profissionais dos transportes coletivos, conta que um cidadão recém-chegado numa cidade grande, queria visitar um parente que morava em um bairro que ele desconhecia e em razão disso se transformou em motivo para a criação de uma piada, conforme veremos a seguir.
Em um domingo de muito sol, aquele cidadão estava ali, no ponto de ônibus que lhe foi recomendado ficar, de posse do nome do bairro que pretendia ir, mas não conhecia detalhes específicos do itinerário do "seu" ônibus, como por exemplo, se ele passaria em certa via principal, ou se passaria próximo a algum viaduto, túnel etc.
Em cidades médias e grandes, poderá ocorrer que dois ou mais ônibus de empresas diferentes, tenham o nome de um mesmo bairro estampado no painel principal externo, respectivamente, e façam itinerários diferentes ao longo de seu trajeto diário.
Assim, o que irá determinar se o endereço ao ser alcançado está correto serão detalhes específicos escritos nas plaquetas externas do coletivo, mas aquele passageiro não sabia desses pormenores e quando “seu” ônibus encostou na parada, antes de ele entrar no coletivo, assim se expressou:
- Bom dia, senhor motorista, por gentileza, este ônibus pega a marginal?
O motorista, por ser um sujeito muito "brincalhão", se achou no direito de transformar aquela pergunta do passageiro numa piada e fingindo ter ouvido e entendido algo diferente, de pronto, respondeu:
- Ele pega esse tipo de gente, sim. Pode entrar sossegado que nossos coletivos estão bem equipados e à disposição para transportar todo tipo de passageiro.
O passageiro agradeceu a atenção do motorista e entrou no ônibus, mas viu que, ali, uma boa parte das pessoas estava rindo. Ele também passou a rir, mesmo que não estivesse entendendo patavina acerca do motivo da piada.
Na verdade, ao fazer sua pergunta, aquele passageiro só queria saber se aquele ônibus, cujo número da linha e nome do bairro estavam coincidindo com suas anotações, passaria por certa via principal, a exemplo da Marginal Pinheiros ou da Marginal Tietê, existentes na capital paulista.
Transcorridos aqueles segundos de rara descontração, ele percebeu que ainda havia um lugar disponível naquele coletivo, vindo a ocupá-lo e ali procurou acomodar entre suas pernas, uma enorme sacola que logo a entregaria para o seu parente.
Tentando manter a descontração, respirou fundo, conferiu se sua carteira de documentos estava segura e tratou de se concentrar na viagem, na esperança que logo mais chegaria ao seu destino, o que viria a acontecer duas horas depois.
Aquele motorista que tentava se passar por um profissional extrovertido e ao dar sua resposta para o passageiro a transformou numa piada, conseguindo, assim, distrair sua clientela habitual, continuou o seu trabalho, pois era daquela forma que ele procedia todos os dias.
Às vezes, algumas pessoas, inadvertidamente, tentam se passar por engraçadas e acabam criando situações constrangedoras para com outras que não gostam de brincadeiras fora de hora.
No caso ora relatado, felizmente isso não ocorreu, pois apesar de esse cidadão ter feito parte, de forma indireta, da reação "risonha" daquela plateia, tão logo ele entrou no coletivo, sequer se deu conta que ele era o próprio motivo da piada, a qual o fez rir também.
O ideal mesmo seria que essas pessoas, principalmente aquelas extrovertidas, por excelência, se policiassem e procurassem agir com educação, respeito e seriedade no exercício de suas atividades e, de preferência, não tentassem se passar por seres engraçado(s) e/ou sem graça, que sempre estão a produzir piadas e/ou gracejos inoportunos.
O transporte coletivo, que ainda é a alternativa menos cara para quem tem pouco dinheiro e/ou não faz parte daquele grupo seleto que anda de automóvel, também tira um pouco do sossego dos cidadãos que há já algum tempo vivem nela.
A situação se complica um pouco mais quando se trata de pessoas recém-chegadas de algum lugar distante, sobretudo se forem oriundas de regiões interioranas; poderá agravar ainda mais se elas dependerem dessa modalidade de locomoção para irem trabalhar ou visitar algum parente, nos primeiros dias, sozinhas.
Em princípio, parece que andar de ônibus é mais fácil que andar de metrô, nas cidades em que esse meio de transporte já está em funcionamento, mas não o é, pois, as paradas e os itinerários que compõem as linhas de metrô são fixos, já os dos ônibus nem sempre o são.
Todo ônibus integrante de frotas de transportes coletivos que o passageiro tencione fazer uso dele, tem seu endereço de ida e de volta, respectivamente, fixos, mas poderão ser alterados a qualquer momento, de acordo com a necessidade e/ou a conveniência do gestor municipal.
Os pontos principais, ao longo de cada itinerário dos ônibus, tais como logradouros mais conhecidos, um estabelecimento comercial de destaque, uma igreja tradicional etc. poderão melhor ilustrar os detalhes do caminho/itinerário de cada um deles.
O anedotário dos profissionais dos transportes coletivos, conta que um cidadão recém-chegado numa cidade grande, queria visitar um parente que morava em um bairro que ele desconhecia e em razão disso se transformou em motivo para a criação de uma piada, conforme veremos a seguir.
Em um domingo de muito sol, aquele cidadão estava ali, no ponto de ônibus que lhe foi recomendado ficar, de posse do nome do bairro que pretendia ir, mas não conhecia detalhes específicos do itinerário do "seu" ônibus, como por exemplo, se ele passaria em certa via principal, ou se passaria próximo a algum viaduto, túnel etc.
Em cidades médias e grandes, poderá ocorrer que dois ou mais ônibus de empresas diferentes, tenham o nome de um mesmo bairro estampado no painel principal externo, respectivamente, e façam itinerários diferentes ao longo de seu trajeto diário.
Assim, o que irá determinar se o endereço ao ser alcançado está correto serão detalhes específicos escritos nas plaquetas externas do coletivo, mas aquele passageiro não sabia desses pormenores e quando “seu” ônibus encostou na parada, antes de ele entrar no coletivo, assim se expressou:
- Bom dia, senhor motorista, por gentileza, este ônibus pega a marginal?
O motorista, por ser um sujeito muito "brincalhão", se achou no direito de transformar aquela pergunta do passageiro numa piada e fingindo ter ouvido e entendido algo diferente, de pronto, respondeu:
- Ele pega esse tipo de gente, sim. Pode entrar sossegado que nossos coletivos estão bem equipados e à disposição para transportar todo tipo de passageiro.
O passageiro agradeceu a atenção do motorista e entrou no ônibus, mas viu que, ali, uma boa parte das pessoas estava rindo. Ele também passou a rir, mesmo que não estivesse entendendo patavina acerca do motivo da piada.
Na verdade, ao fazer sua pergunta, aquele passageiro só queria saber se aquele ônibus, cujo número da linha e nome do bairro estavam coincidindo com suas anotações, passaria por certa via principal, a exemplo da Marginal Pinheiros ou da Marginal Tietê, existentes na capital paulista.
Transcorridos aqueles segundos de rara descontração, ele percebeu que ainda havia um lugar disponível naquele coletivo, vindo a ocupá-lo e ali procurou acomodar entre suas pernas, uma enorme sacola que logo a entregaria para o seu parente.
Tentando manter a descontração, respirou fundo, conferiu se sua carteira de documentos estava segura e tratou de se concentrar na viagem, na esperança que logo mais chegaria ao seu destino, o que viria a acontecer duas horas depois.
Aquele motorista que tentava se passar por um profissional extrovertido e ao dar sua resposta para o passageiro a transformou numa piada, conseguindo, assim, distrair sua clientela habitual, continuou o seu trabalho, pois era daquela forma que ele procedia todos os dias.
Às vezes, algumas pessoas, inadvertidamente, tentam se passar por engraçadas e acabam criando situações constrangedoras para com outras que não gostam de brincadeiras fora de hora.
No caso ora relatado, felizmente isso não ocorreu, pois apesar de esse cidadão ter feito parte, de forma indireta, da reação "risonha" daquela plateia, tão logo ele entrou no coletivo, sequer se deu conta que ele era o próprio motivo da piada, a qual o fez rir também.
O ideal mesmo seria que essas pessoas, principalmente aquelas extrovertidas, por excelência, se policiassem e procurassem agir com educação, respeito e seriedade no exercício de suas atividades e, de preferência, não tentassem se passar por seres engraçado(s) e/ou sem graça, que sempre estão a produzir piadas e/ou gracejos inoportunos.