“Férias Frustradas”
“Férias Frustradas” é o título de uma comédia com Chevy Chase, onde a família sai de férias e passa por diversas situações absurdas e engraçadas... eu nem podia imaginar que um dia me sentiria assim, como neste filme.
Eu e minha família viajamos de férias para o Rio, como aliás costumamos fazer anualmente. Passeamos, nos divertimos, mas era chegada à hora de retornarmos. Tudo arrumado, partimos rumo a nosso lar.
O acontecido foi em um mês de outubro e a estrada se encontrava em obras, e aqui fica o meu protesto, obras muito precariamente sinalizadas, e onde precisávamos ter entrado a sinalização era inexistente e acabamos por adentrar em algum atalho, um caminho super esquisito, ermo. Após vários quilômetros percorrido, olhei para a serra de Petrópolis que estava cada vez mais longe, e questionei: - Por que a Serra está do outro lado? Foi quando começamos a perceber que estávamos totalmente perdidos, e o pior, não passava uma viva alma, um carro, não tinha uma casinha na beira do asfalto, nem um posto de gasolina, nada, nada, nada...
A idéia foi retornar. Ao voltarmos num determinado trecho da estrada, aconteceu algo estranho, já haviam carros só que na direção contrária, todos piscavam o farol e buzinavam, estávamos na contra mão, fiquei enlouquecida, e disse a meu marido: - Pára, volta, faz alguma coisa homem! Foi quando ele avistou um carro da polícia parado no acostamento, e ele disse: - Vamos até lá, pedir informações.
Chegamos finalmente. O policial com um sorrisinho no rosto veio em direção ao carro, deu bom dia, olhou e falou: - Perdido né amigo, e andando na contra mão. Vai pra onde? Sabe amigo, você hoje já é o quinto que entra na contra mão e riu. Foi quando eu virei uma onça, e disse: - Pois é né seu guarda, e a sinalização, onde ela foi parar? Nós poderíamos ter provocado um acidente, ter até matado a minha família e outras famílias inocentes por causa da falta de sinalização!
O guarda muito sem graça, veio com aquelas mil e uma desculpas das obras intermináveis, das verbas não liberadas, que todos nós já conhecemos muito bem, afinal desculpas para os erros alheios sempre aparecem aos montes. Depois de esclarecidos todos os problemas, e orientados para a direção certa, seguimos nosso caminho.
Susto acabado, e já na Serra de Petrópolis, depois de chorar muito de raiva e medo, eu comecei a rir e disse para minha filha mais velha: - Você se lembra daquele filme “Férias Frustradas”, quando o cara entra na contra mão? Igualzinho ao seu pai. E foi uma gargalhada coletiva.
Nunca imaginei que iria entrar numa cena trágico-cômica dessas em minha vida. Graças a Deus, nada de trágico aconteceu. Quem nunca viu esta comédia, vale a pena ver. O mais engraçado é que sempre que vamos viajar, é impossível não lembrar desse episódio, que não foi inédito, porém completamente inusitado em minha vida.
Deixo um alerta, se for viajar e as estradas estiverem em obras triplique a atenção, pare, pergunte, não espere perceber que o caminho é completamente diferente para desconfiar que está perdido. Eu tive sorte, muita sorte, e uma mão da proteção Divina.
15/09/2007
(Fato real acontecido comigo e minha família num feriado prolongado de 12 de outubro de 2002).
“Férias Frustradas” é o título de uma comédia com Chevy Chase, onde a família sai de férias e passa por diversas situações absurdas e engraçadas... eu nem podia imaginar que um dia me sentiria assim, como neste filme.
Eu e minha família viajamos de férias para o Rio, como aliás costumamos fazer anualmente. Passeamos, nos divertimos, mas era chegada à hora de retornarmos. Tudo arrumado, partimos rumo a nosso lar.
O acontecido foi em um mês de outubro e a estrada se encontrava em obras, e aqui fica o meu protesto, obras muito precariamente sinalizadas, e onde precisávamos ter entrado a sinalização era inexistente e acabamos por adentrar em algum atalho, um caminho super esquisito, ermo. Após vários quilômetros percorrido, olhei para a serra de Petrópolis que estava cada vez mais longe, e questionei: - Por que a Serra está do outro lado? Foi quando começamos a perceber que estávamos totalmente perdidos, e o pior, não passava uma viva alma, um carro, não tinha uma casinha na beira do asfalto, nem um posto de gasolina, nada, nada, nada...
A idéia foi retornar. Ao voltarmos num determinado trecho da estrada, aconteceu algo estranho, já haviam carros só que na direção contrária, todos piscavam o farol e buzinavam, estávamos na contra mão, fiquei enlouquecida, e disse a meu marido: - Pára, volta, faz alguma coisa homem! Foi quando ele avistou um carro da polícia parado no acostamento, e ele disse: - Vamos até lá, pedir informações.
Chegamos finalmente. O policial com um sorrisinho no rosto veio em direção ao carro, deu bom dia, olhou e falou: - Perdido né amigo, e andando na contra mão. Vai pra onde? Sabe amigo, você hoje já é o quinto que entra na contra mão e riu. Foi quando eu virei uma onça, e disse: - Pois é né seu guarda, e a sinalização, onde ela foi parar? Nós poderíamos ter provocado um acidente, ter até matado a minha família e outras famílias inocentes por causa da falta de sinalização!
O guarda muito sem graça, veio com aquelas mil e uma desculpas das obras intermináveis, das verbas não liberadas, que todos nós já conhecemos muito bem, afinal desculpas para os erros alheios sempre aparecem aos montes. Depois de esclarecidos todos os problemas, e orientados para a direção certa, seguimos nosso caminho.
Susto acabado, e já na Serra de Petrópolis, depois de chorar muito de raiva e medo, eu comecei a rir e disse para minha filha mais velha: - Você se lembra daquele filme “Férias Frustradas”, quando o cara entra na contra mão? Igualzinho ao seu pai. E foi uma gargalhada coletiva.
Nunca imaginei que iria entrar numa cena trágico-cômica dessas em minha vida. Graças a Deus, nada de trágico aconteceu. Quem nunca viu esta comédia, vale a pena ver. O mais engraçado é que sempre que vamos viajar, é impossível não lembrar desse episódio, que não foi inédito, porém completamente inusitado em minha vida.
Deixo um alerta, se for viajar e as estradas estiverem em obras triplique a atenção, pare, pergunte, não espere perceber que o caminho é completamente diferente para desconfiar que está perdido. Eu tive sorte, muita sorte, e uma mão da proteção Divina.
15/09/2007
(Fato real acontecido comigo e minha família num feriado prolongado de 12 de outubro de 2002).