Crônica de uma violência covídica.
Crônica de uma violência covídica.
_ Bora, passa a grana e o celular!
_ Mas, o senhor não está armado. Meu celular foi caro e eu só estou com os seiscentos reais que o governo foi obrigado a me dar. Pelo amor de Deus, moço, me deixe em paz.
_ Bora, passa tudo, se não eu espirro em você!
_ Ah, então assim, sim. (Entregou o que lhe pedira o bandido).
O meliante fugiu em disparada, levando tudo e soando o nariz. A vítima se benzeu e foi embora chorando.