O vírus que trouxe o silêncio, o desespero e a renovação.
O vírus que trouxe o silêncio, o desespero e a renovação.
Dezembro de 2019, os chineses detectaram um novo vírus que mudaria em todo o mundo o modo de se cumprimentar, demonstrar afeto físico, onde mostraria que todos de forma unânime, somos iguais quando se trata de sermos seres humanos, e nos mostraria nossa maior fragilidade, a Vida face a face com a morte desconhecida.
O assim ficou conhecido em todo o planeta Terra, Corona vírus ou Covid19, o vírus que deixou não só os chineses, mas todo o mundo, da Europa ao ocidente, de norte ao sul, todos de quarentena. Enquanto o vírus de espalhava de forma catastrófica, a humanidade foi percebendo que a melhor forma de preservar suas vidas e a das demais pessoas era fica dentro de suas casas.
Por se tratar de apenas um vírus, algumas autoridades não queriam ou não sabiam a gravidade do assunto e o meio de prevenção, não aderiram quarentena.
Diziam ser mais um vírus de gripe que logo iria sessar seu poder de morte, que as pessoas poderiam levar suas vidas normalmente. Enganaram-se, como o vento que vem de onde menos se espera, o vírus veio e amedrontou, dissipou e continuou traçando seu caminho de morte entre os povos, que cada vez mais viam seus mortos em um número cada vez maior, corpos empilhados, cemitérios superlotados, ruas vazias, igrejas agora se tornaram depósitos de corpos, ocasionados pela não aceitação dos cumprimentos de alguns dias de quarentena e de cuidados básicos, pois o que o capitalismo queria impor e que o maior medo era que parasse a economia. Com isso, não decretaram a quarentena obrigatória, Agora o que se ver e que devido a teimosia, a falta de conhecimento, a falta de empatia pelo próximo causou.
Hoje o mundo entrou em quarentena, igrejas fazias, lojas fechadas, templos religiosos habitado apenas pelo silêncio, as ruas pelo desespero, pela incerteza, pelo medo.
No entanto, este vírus nos trouxe algo de novo que a muito não se via nos lares do mundo inteiro, as pessoas mais próximas de suas famílias, preocupados com o vizinho que e de risco, as pessoas conseguiram o tempo que sempre reclamou não ter, pode elas mesmas criarem seus filhos, perceberem o valor da liberdade, da cumplicidade.
De muitos e grandes caos e que se tira as melhores lições de nossas vidas, poderemos futuramente dizer que, um vírus demostrou ao Mundo que a economia pode sim parar por um instante, quando o que está em risco e a própria vida, não só dá pessoa do prédio vizinho, do condomínio ao lado, a vida da babar, do motorista, da empregada, mas a vida de todos, sem distinção, de cor, raça, religião.
Os maiores pontos turísticos estão vazios, meca, Cristo Redentor, Leblon, Veneza ( onde até os peixes podem ser vistos agora), Vaticano (onde o Papa Francisco caminhava cabisbaixo e triste enquanto subia as escadas da praça São Pedro, nunca vista tão vazia daquela maneira, onde parecia Jesus Cristo subido o calvário, diante dos seus algozes), Assim esta o mundo, parado, com medo de onde iremos parar.
Ainda estando em tempos de medo aos poucos a vida está se retomando ao normal em alguns lugares, outros em alarme, histeria, mas aos poucos todos estão voltando de um modo renovado, tendo revisto as coisas essenciais, observando o outro com mais respeito, vendo que a vida e tão passageira como um vírus de gripe.
Quem tiver possibilidade faça uma quarentena em sua vida, tire um tempo para ver o que e necessário, cuide mais de você e de sua família, de mais tempo a esposa, filhos, netos, mãe, pai, avós, saber dar o valor real de um beijo, de um abraço, de um aperto de mão, saber que a presença física também e necessária neste mundo que nos deixa próximo de todos e longe de nós mesmos e de quem caminha conosco. Aprendamos que de tudo podemos superar se fizermos nossa parte, mesmo que não conseguirmos mudar o meio que nos corcunda, poderemos em última instância mudar a nós mesmos, como dizia Viktor M Frankli “ sempre dizer sim a vida”!