GELEI!
Araraquara, finais dos anos sessentas, bairro do Carmo, junho o mês, aproximadamente vinte r duas horas havia terminado a quermesse.
Agora ele voltaria andando tranquilamente até o bairro São Geraldo onde morava, naquela época não havia problemas de assaltos. Seria um longo percurso.
Acendeu um cigarro e se lançou a trajetória.
Noite sem lua e com pouca iluminação, entra aqui, corta ali, já tinha feito um bom pedaço de caminho e eis que chega à calçada do cemitério do Carmo como era antigamente conhecido nem sei se existe ainda. Para um minuto para acender outro cigarro e eis que de repente um vento mais forte começa a soprar na mesma direção que caminhava e ouve um estranho barulho atrás de si.
Aperta o passo o vento aumenta e o estranho barulho a segui-lo, olhar para traz nem pensar.
Pensamentos a mil, começa a suar frio e põe-se a correr.
A ventania aumenta o estranho barulho se aproxima e ele exatamente no portão principal do cemitério algo gruda-se sua perna. Pensa em gritar, mas a voz não sai. Num ultimo ato de coragem olha para a perna e nela vê...
Uma folha de jornal.
Quantas vezes meu irmão contou esta história, mas agora rindo do susto que passou.
:-Gelei dizia ele.