Presente, futuro, passado. Uma breve crônica do meu pensamento.

A população mundial vive hoje o apavorante cotidiano de medo e caos diante de uma pandemia que era previsível. Uma pergunta que faço é: será que as nações tinham ou tem um planejamento para combater e saber lidar com esses prognósticos na prática? Talvez alguns países sim, porém creio que na grande maioria não, mesmo porque poucas são as sociedades desenvolvidas nesse planeta que a desigualdade é absurdamente evidente. Existem mecanismos de cooperação mútua criados em organizações internacionais como OMS, ONGs, e previstos no direito internacional público mas é fundamental que todos setores públicos e privados se auxiliem e busquem soluções a curto prazo. A doença como comprovado não é tão letal como uma parte da mídia (sensacionalista) divulga, mas as pessoas que tem saúde vulnerável tendem a ter uma evolução do vírus que pode levar a letalidade. É possível e certo que a epidemia será contida e mais esse pesadelo se dissipará, entretanto não podemos minimizar os riscos e a vida das pessoas e seguir as orientações de médicos e especialistas é essencial para preservar a vida de seres humanos. O estrago causado na economia do mundo poderá levar um tempo maior e aí é que vem minha preocupação de questionar os governos e também a sociedade em geral. Talvez seja uma boa oportunidade de todos se unirem com o propósito de criar um novo ciclo de melhoria de vida aos continentes e proporcionar uma inclusão de todos seres humanos ao desenvolvimento com acesso a educação, saúde, segurança entre outras tantas coisas boas fazendo realmente valer que a globalização é um instrumento de agregação. Tomara que tenhamos essa concepção e as picuinhas, polaridades, insatisfações e interesses geopolíticos fiquem no passado e possamos viver um futuro mais equilibrado e com desenhos com finais mais felizes, como nos grandes clássicos de Walt Disney.

Muitas vezes tenho saudade de ser criança...

Antônio de Magalhães