MEU PRECIOSO DIAMANTE

Eu lembro não sei bem com qual sentimento, se com muita saudade. Não, me lembro com imensa felicidade e gratidão a Deus. Sim, é isso: agradeço a Deus todos os dias por tê-la e peço-o a nunca me privar dela, pois, sei que neste caso não saberei viver. Ela é o arrimo da minha vida, há anos!

Bem, vou contar como tudo aconteceu, mas nos termos de uma metáfora, nesta crônica:

- Ela foi uma pedrinha que, certo dia, exatamente no dia 29 de julho de 1975, eu encontrei. Na época e situação, comparo-a, a uma unidade de pedregulho, espécie tapiocanga: sem beleza, sem forma, tão comum como tantas outras espalhadas, que não chama à atenção e que a gente tropicava diariamente andando pelas ruas encascalhadas de Uruana de Minas, nos meados dos anos setenta. Não sei por que aquela espécime me chamou a atenção. Peguei-a e alevei comigo, limpei o pó que a envolvia e descobri que àquela não era igual as tantas outras que ali existiam.

Assim, com o tempo e muito carinho eu removi as irregularidades que ao longo dos anos fora aderidas a ela.

Bem, durante os anos e a cada dia, eu cuidei daquela pedrinha, enquanto descobria sua verdadeira forma e a dimensão do brilho que a fazia tão especial e ela se revelou uma rocha resistente, muito forte, autêntica, sábia e bonita a cada ocasião. Com a capacidade de se adequar as minhas necessidades e naquela rocha edifiquei a minha vida e hoje não saberia viver fora ela. Ao longo dos anos ela se revelou pata mim, um valioso diamante; a minha imensurável fortuna; o maior patrimônio que acumulei em minha vida.

Neste 22 de fevereiro de 2020 quero publicar meus agradecimentos com este: muito obrigado a minha querida esposa, meu valioso diamante, pela felicidade. Enfim, por tudo que ela, com toda sabedoria, beleza, honestidade, dedicação e amor que lhe são peculiares tem me proporcionado nestes quarenta e quatro anos!

Obrigado pela felicidade, por seis filhos e onze netos que você me deu e ainda pelos anos que certamente teremos pela frente. Em nome de Jesus!