DE UM JEITO OU DE OUTRO

84408

Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2020

Quando se assiste anualmente as situações que envolvem grandes chuvas em São Paulo e Rio de Janeiro, mas abrangendo outros estados em parte do Leste e do Sul, é para se duvidar da dita inteligência humana.

Secas pesadas envolvem e atingem grande parte do Nordeste, mas também algumas outras no país, é para se duvidar, sim, dessa capacidade. Porque os desequilíbrios são extensos e inexplicáveis.

O excesso de água que cai naquelas primeiras regiões, todo ano, após causarem estragos enormes, acabam escoando pelos ralos, sem nenhum aproveitamento, enquanto nas regiões de seca a situação não muda nunca.

Dever-se-ia observar tal fato, buscando criar metodologias que permitissem deslocar tais excessos aquíferos para as regiões onde elas seriam bem ajustadas. Mas ninguém se dá conta de tal desperdício.

Muitas ideias já se tentou em acabar com a seca no Nordeste. A última delas é a transposição das águas do Rio São Francisco. Mas do que se viu, foi uma dinheirama jogada fora, sem que as obras iniciadas, em grande parte estão abandonadas e/ou sucateadas, continuando o sofrimento da população naquelas áreas.

Daí que entra ano e sai ano e "tudo continua como dantes no quartel de Abrantes". E, pelo jeito, e com muita certeza, ainda teremos muitos anos para assistir tais e tantas barbaridades.

Enquanto isso só se vê sofrimentos. De um lado e de outro. Sob as pesadas águas que atingem Rio e São Paulo, mas também em grande parte do Nordeste, onde as pessoas morrem triste e tragicamente. De um jeito ou de outro.

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 11/02/2020
Código do texto: T6863375
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.