Tempestade!
O vento a menear, o ‘suspense’ me afronta.
Folhas caídas, bailam no chão.
Caminho sozinho por ruas desertas.
A chuva está perto, preciso correr.
O dia medroso se veste de escuro.
Janelas fechadas parecem dormir.
Ouço o uivar dos ventos cantando, as negras nuvens toldam o céu.
Tenebroso!
A escuridão me dá pavor!
De repente o silêncio quebra…
Os pingos denunciam o caos.
Lampejos alumiam as densas trevas.
Num instante ela chega. Torrencial!
Vira mar o que era seco, tira a paz do coração.
Ceifa, vidas por onde passa, deixa só destruição.