Tempestade!

O vento a menear, o ‘suspense’ me afronta.
Folhas caídas, bailam no chão.
Caminho sozinho por ruas desertas.

A chuva está perto, preciso correr.
O dia medroso se veste de escuro.
Janelas fechadas parecem dormir.

Ouço o uivar dos ventos cantando, as negras nuvens toldam o céu.

Tenebroso!
A escuridão me dá pavor!

De repente o silêncio quebra…

Os pingos denunciam o caos.
Lampejos alumiam as densas trevas.
Num instante ela chega. Torrencial!

Vira mar o que era seco, tira a paz do coração.
Ceifa, vidas por onde passa, deixa só destruição.

Rvantero
Enviado por Rvantero em 28/01/2020
Reeditado em 30/07/2022
Código do texto: T6852120
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