Cai como luva

Sentimos o que cada sentir. O medo de abandonar, ou seja, abandonado também. Cai como luvas amar e ser amado e de uma aura nobre e interior. E de que castidade e fornicação são irmãs opostas a serem vividas de que o amor não termina apenas muda de face. Com o contingente de amar e ser amado os problemas se enfrenta. Assim Manuelina lutava contra balança há cinco anos. Era bem obesa. E com trinta anos de idade estava com mais de cem quilos medidos e contados. Manuelina era sagitariana e de uma conduta familiar severa em relação aos alimentos e bebidas. E amava um doce refrigerante e doces diversos sólidos e líquidos. Saciava-se jamais e queria comer cada vez muito mais além dos cinquenta e sete quilos que ela deveria realmente se pesar ou equilibrar. E ficou com cento e dez e foi-se aumentando, e resolveu fazer uma cirurgia para redução do estômago. E com seis meses de cirurgia ela conseguiu emagrecer tudo o que desejou. Manuelina era devota de São José e de Nossa Senhora Aparecida. E viveu a vida até quase os noventa e dois anos exatos. Manuelina vivia com os pais em verdade e virtude e eram felizes de todos os modos. Certo momento ela tomou um chuva perto de casa e se molhou toda. E ficou gripada e com febre e ficou doze dias entre o bem estar e o mal estar. E curou-se depois deste momento e não se esquecerá em dias de chuva de levar seu guarda-chuva na bolsa que era grande para ela, mas servia bem para guardar vários objetos. E Manuelina era sem vícios e era da igreja católica e servia a Deus fazendo leituras da palavra duas vezes por mês ou mais. E pagava o dízimo da igreja com trinta por cento de seu salário. E era feliz e casta e jamais tivera algum homem em seus lençóis. E tinha dois gatinhos mestiços que eram a alegria de sua mãezinha humana e o papai era o irmão mais novo de Manuelina, e chamava-se Antenor. E criaram os gatinhos por vinte e um anos, e eram felizes. Ela adorava usar luvas, pois elas escondiam a beleza das unhas que eram lindas. E queria somente agradar a Deus e serem partes edificantes da igreja penitente. E de coração sincero e agradável ela dormia sete horas e meia e o resto do dia rezava em oração até Deus. E se aposentou com cinquenta e nove anos, pois começara a trabalhar aos quatorzes anos decorrentes de idade. E eram alegrias da casa ela e o irmão que tanto amava e queria bem. Uma alegria dela vivida foi ter visto curado o ouvido do irmão que ficar surdo por ter-se machucado em um acidente de carro, mas ficou tudo bem e ela agradeceu por ele estar vivo e com audição recuperada perfeita sem traumas. E foi-se indo lindo e maravilhoso ir trabalhar no escritório que ela ficou por trinta anos até se aposentar. Manuelina e Antenor ficaram muito amigos pela vida inteira enquanto viveram em paz celestes aqui.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 01/01/2020
Código do texto: T6831775
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