Calendário
Lendo sobre calendários(não essas folhinhas que permeiam esse momento que, geralmente, as empresas oferecem como um pequeno brinde aos clientes. Nem aos clássicos calendários de borracharia!).
Porém, é muito intrigante pois todas as civilizações quiseram aprisionar o tempo para encaixar suas necessidades. Não vou entrar na questão acadêmica, porque confesso que é longa e complexa.
Mas, quero ficar no campo filosófico deste ponto de vista.
As datas não batem, o Universo se expande tornando seu ciclo volátil e, nós, nesse pontinho azul no meio do nada ainda queremos marcar o tempo e o fazemos de forma pragmática.
•Janeiro: O Brasil só começa a funcionar depois do carnaval. Época de comprar o que não foi vendido em Dezembro.
•Fevereiro: Mês em que se faz a tal festa do povo(me lembra pão e circo de Roma), onde dizem que se pode fazer o que quiser, afinal a vida é uma festa!
•Março: Mês em que a maioria se penitência na Quaresma, evitando certas rotinas, afinal vamos morrer e para onde iremos?
•Abril: Mês de comprar ovos de Páscoa.
•Maio: Vida rotineira que segue.
•Junho: A rotina é mudada pelas festas juninas.
•Julho: Férias para alguns.
•Agosto: Todo mundo fala mal, exceto por quem nasceu nesse mês.
•Setembro: Há um clima de flores no ar!
•Outubro: Se começa a pensar no fim do ano.
•Novembro: Contagem regressiva.
•Dezembro: Época de bondadezinhas, clima ameno e de várias confraternizações. Afinal é o mês pra se perdoar e fazer projetos.
Então, criamos uma calendário todo ano. Compartimentalizamos os dias e as horas sem se importar com o todo. Vamos no fluxo do que é necessário para viver.
Se você leu até aqui há de concordar que tudo é feito para nos manter na linha. Não sugiro o caos nem revolução, mas, quando iremos pensar diferente? Em incluir o faça o bem todo o tempo?
A história humana é contada de várias formas e penso que poderíamos olhar pra frente uma vez que não mudaremos o passado. Só o futuro!