Pedagogia progressista. Um conto moderno.
De um conto moderno, o prólogo e o epílogo.
Prólogo.
Diz o professor progressista, na sala-de-aula:
- A Igreja é opressora. A família é opressora. A polícia é opressora. A Igreja, a famíla e a polícia sustentam a sociedade patriarcal opressora. O pai é opressor. Oprime o filho. A mãe é opressora. Oprime o filho. O marido é opressor. Oprime a esposa. Os pais são opressores. Oprimem os filhos. O professor é opressor. Oprime os educandos. O policial é opressor. Oprime os bandidos. A família inibe os instintos de seus membros. Temos de liberar os instintos de todos; só assim, as pessoas, gozando de liberdade irrestrita, podem ser autenticamente livres. Os oprimidos têm de se revoltar contra os opressores. E os opressores são o pai, a mãe, o policial, o padre, o professor. E a polícia. E a família. E a Igreja.
Epílogo.
Na escola A, dois alunos espancaram um professor. Na escola B, um aluno esfaqueou um professor. Na escola C, três alunas esmagaram a cabeça de uma professora à pauladas. Na escola D, um aluno...