Ministério da Defesa/Escola Superior de Guerra e o atual Mundo Híbrido
A maior dificuldade do Ministério da Defesa – via ESG, nesta pós-modernidade – inda é a de manter seus pupilos em ritmo cadenciado com os parâmetros ditos de defesas constitucionais vigentes. Dificuldade por, nesta época de digitação e de hibridização, simplesmente não haver mais tais parâmetros.
Todavia não deveria ser motivo de preocupações, para tais entidades, mas de júbilos.
Expliquemos.
Hemisfério Norte (HN)
O HN é composto por 70% de terra e somente 30% de água, detendo 90% da população e sendo uma área de clima predominantemente seco e frio.
É claro que, numa situação dessa não dá para sustentar tamanha família. Levando os Estados dessa época a ter que buscar fazer escambos dos seus ópios por especiarias de outrem. Inicialmente no norte do litoral do mar índico.
É exatamente dessa maneira que o HN se especializou em conflitos. Entremeados de feudos e renascimentos.
Hemisfério Sul (HS)
Inversamente o HS é composto por 30% de terra e 70% de água, detendo 10% da população e de clima quente e úmido. Por conseguinte, onde “se plantando, tudo dá”.
É exatamente em cima desses dois fatores que se permeia a história da humanidade, que pode ser contada pela “história das guerras da humanidade”. Guerras híbridas, inclusive.
Situação atual.
O mundo está passando por uma saturação das suas sucessivas revoluções industriais. Pois as mesmas foram firmadas no “combustível de uma safra só” e este está simplesmente exaurindo. Como o HN detém é 90% da população do mundo, essa região está começando entrar numa segunda era feudal. O que suscitará uma nova “revolução industrial” seguida de “novo renascimento”; todavia se estiver sob os parâmetros de combustíveis mais confiáveis.
É aqui que entra a vez do Hemisfério Sul. A vez das ex-colônias. Principalmente no que concerne ao continente da América do Sul. Mais precisamente: Brasil. Rico em energia renovável.
Razão para não haver preocupação extremada de seus dirigentes estrategistas.
Considerando que não haverá maiores guerras tipos “o canhão pelo pão” – pois tais ficaram contidas, lá atrás, pelos ápices de suas próprias evoluções bélicas – tudo leva a deduzir que a Nação Top do futuro será aquela que detiver o maior poder de persuadir com o menor aparato bélico possível.
Nestas condições o Brasil será um dos mais cotados.
É só esperar. Administrando, por saber onde está pisando.