O consumo da carne humana

Corpos em decomposição.

O frenesi do desejo em aceleração.

Egoísmo na hora do prazer.

Preconceito à flor da pele.

À vontade e a negação ao mesmo tempo.

O machismo impera.

O medo abrolha, a alma apavora.

Homens que desejam homens e agem como monstros que devoram a inocência de meninos que estão aprendendo a viver.

Vil, o ato desumano de consumir a carne.

Falta disciplina, regra, amor.

A violência a serviço dos caprichos da volúpia.

O desequilíbrio governando as ações funestas.

O toque devastador, o olhar voraz, a loucura...

A arte inconsciente de promover o prazer profano do corpo.

Curtos-circuitos na moral.

A morte física em prol da concupiscência.

Carne marcada, aniquilada pelo fluxo da dor, provocada pelo desamor.

No olhar a esperança, no corpo a repulsa, na alma a vontade de vivenciar a liberdade.

Sussurros, odores, dissabores, o fim do ser em detrimento do abuso da carne.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 11/11/2019
Código do texto: T6792574
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