Serei eu tão importante?
Em tempos de internet todos são especialistas em tudo, qualquer um pode ser médico, advogado, engenheiro, filósofo, economista e o que o for, todo mundo pode dar pitaco sobre tudo, isso é tão cômico quanto absurdo. Um ser que se exibe como um especialista em algo e regurgita informações fraudulentas em cima de um discurso meia boca para impressionar pessoas que ele talvez nunca veja na vida, esse é o perfil do internauta brasileiro.
Um indivíduo que dá pena de ver, vive provavelmente uma vida não correspondente com suas expectativas e cria um mundo própria dentro do mundo virtual para curar a ferida da insatisfação que o incomoda, ou melhor, tentar curar, porque esse tipo de atitude funcio
na como um anestésico, ela te dá uma impressão de que você é capaz de debater sobre qualquer assunto, quando na verdade não é, ou seja, você tomou anestesia mas não suturou o ferimento: mesmo que nada!
Aceitar a nossa ignorância em relação a infinidade de assuntos da nossa vida é um passo de sabedoria, é evitar a humilhação e mais do que isso, é não alimentar a burrice. Veja quantos imbecis na internet ligam um câmera e falam asneiras como teorias anti-vacina ou que há um plano para transformar o mundo em uma ditadura socialista, ou então, enaltecem teoria furadas como a economia marxista que não funcionou (mas deve ser estudada da mesma forma pelos economistas e financistas, afinal ela fez parte da história), e com suas frases de efeito hipnotizam a população e criam uma nação de idiotas.
E pensar que todo esse caos começa com essa gente que não se coloca em seu lugar e aceita a sua ignorância perante os assuntos que não domina.
Ninguém é capaz de saber de tudo, aceite e viva feliz com isso.
Mas isto não significa que você deva parar de estudar, NÃO!
O conhecimento traz dádivas para a nossa vida, seja na parte emocional, física ou financeira, ele faz bem e é essencial para a nossa existência, apenas não devemos abusar dele, porque assim como muitas coisas em nossa mundo, ele pode nos levar a loucura, assim como a total falta dele nos leva a alienação (na qual somos guiados por outros, não sei você, mas não confiaria a minha vida dessa forma a alguém).