O BEBÊ E O CELULAR
O BEBÊ E CELULAR
Estou no comercio a varias décadas, tempo suficiente para observar e conhecer uma parte significativa de minha clientela. Em sua maioria os conheci crianças e os vi crescer. Uma boa parte eu tive a grata satisfação de ajudá-los através de um projeto denominado (P.I. pequeno irmãozinho) o qual eu presidi até que fundamos a creche. O objetivo do P. i. Era fornecer uma alimentação balanceada e nutritiva aos irmãozinhos carentes que ficavam em casa e não tinha acesso á esse beneficio concedido através da merenda escolar. Durante alguns anos mantivemos esta ajuda às famílias carente, que era mantida com uma pequena verba do estado e complementada com as doações solidárias de vários de meus fornecedores comerciais. Em um passado bem recente o nível de carência em nossa comunidade foi arrasador, a inflação devorava todos os recursos dos assalariados.
Graças a Deus hoje sentimos a olhos vistos a melhoria de nossa população. Com seu trabalho digno e sacrifício nosso conterrâneo tem sua casa própria e outros tantos bens que no passado foi um privilégio de poucos.
A creche muito bem assistida pelo poder público tem desempenhado um papel importante na formação das criancinhas. Muito bem dirigida com um projeto pedagógico excelente e bem administrada. Dá gosto ver nossos pequeninos, como são comunicativos e bem educados. Mas uma preocupação tem nos tirado o sono. A acessibilidade a internet está colocando a criança muitos anos luz a frente do que deveria ser a sua verdadeira realidade, roubando seu direito de ser criança. E o pior os pais que deveriam se preocupar com esta situação é em sua maioria os mais culpados. Viciados no sistema, muitas mães quando seu bebê chora, ela o acalenta ligando o celular e o colocando em sua mão. Como serão as futuras gerações? Nossas tradições por mais que lutem para preservá-las estão desaparecendo e não há o que fazer.
O BEBÊ E CELULAR
Estou no comercio a varias décadas, tempo suficiente para observar e conhecer uma parte significativa de minha clientela. Em sua maioria os conheci crianças e os vi crescer. Uma boa parte eu tive a grata satisfação de ajudá-los através de um projeto denominado (P.I. pequeno irmãozinho) o qual eu presidi até que fundamos a creche. O objetivo do P. i. Era fornecer uma alimentação balanceada e nutritiva aos irmãozinhos carentes que ficavam em casa e não tinha acesso á esse beneficio concedido através da merenda escolar. Durante alguns anos mantivemos esta ajuda às famílias carente, que era mantida com uma pequena verba do estado e complementada com as doações solidárias de vários de meus fornecedores comerciais. Em um passado bem recente o nível de carência em nossa comunidade foi arrasador, a inflação devorava todos os recursos dos assalariados.
Graças a Deus hoje sentimos a olhos vistos a melhoria de nossa população. Com seu trabalho digno e sacrifício nosso conterrâneo tem sua casa própria e outros tantos bens que no passado foi um privilégio de poucos.
A creche muito bem assistida pelo poder público tem desempenhado um papel importante na formação das criancinhas. Muito bem dirigida com um projeto pedagógico excelente e bem administrada. Dá gosto ver nossos pequeninos, como são comunicativos e bem educados. Mas uma preocupação tem nos tirado o sono. A acessibilidade a internet está colocando a criança muitos anos luz a frente do que deveria ser a sua verdadeira realidade, roubando seu direito de ser criança. E o pior os pais que deveriam se preocupar com esta situação é em sua maioria os mais culpados. Viciados no sistema, muitas mães quando seu bebê chora, ela o acalenta ligando o celular e o colocando em sua mão. Como serão as futuras gerações? Nossas tradições por mais que lutem para preservá-las estão desaparecendo e não há o que fazer.