AUGUSTO DOS ANJOS

Descobriu que tinha o dom de escrever poesias ainda na adolescência,era um menino pobre e magro morando com a família em pau d'arco vizinho a capital,ainda na puberdade sonhava em ter a sua primeira máquina de escrever que só veio acontecer anos mais tarde.

Cresceu e virou homem.Estudou afinco e anos depois já estava diplomado e trabalhando como professor no Lyceu Parahybano juntando em cadernos poesias introspectivas e amorosa.Entre um poema e outro conheceu a bela e jovem Ester do qual rapidamente contraiu matrimônio sem saber que o fim dela iria lhe deixar marcas profunda na sua alma.

Nesse dia em diante não parou mais de escrever sua poesia cientifica,alimentando-se de dor,angustia existencial e sofrimento e,de um e outro poeta notável que chegava ao alcance de suas mãos;Amontanhando em gavetas poemas e uma imensa saudade da sua amada no coração.

Anos mais tarde com um calhamaço de poemas avulsos,pediu apoio monetário ao nobre irmão que logo prontificou-se em ajudá-lo a publicar

o seu portefólio poético.A crítica recebeu com efusiva estranheza,pois versos como aqueles eram difícil de ler e julgar,deixando assim para a posteridade uma resenha mais apropriada.

A parti daí,se deu por satisfeito vindo os anos negros sem publicar nada.Longe da sua terra natal,contrai dor e tristeza,dividas e uma doença dos poetas sensitivos.Porém,as crônicas afônica da época se perguntavam porque ele nao publicava mais nada.

Doente,magro e solitário,as suas aparições eram cada vez mais rara,os seus versos cada vez amargurados,até que um dia a sua poesia calou-se...Escreveu apenas um livro que ficou eternizado na história como poeta de um único livro 'EU'

CRÔNICAS AFÔNICAS

Joelson Gomes da Silva
Enviado por Joelson Gomes da Silva em 23/07/2019
Reeditado em 25/10/2020
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