PESQUISANDO E LHE INFORMANDO
Retornei aos lugares, em nossa pesquisa e no dom. 05 de Maio de 2019, e naquela data, nos acompanhava, Antonio Lúcia Barbosa de Jesus Dias, e Nivaldo o condutor do seu veiculo, pelas estradas ruins do município.
Os nossos destinos era, a fazenda São Gonçalo a 64 Kms, da sede de Monte Santo Ba, mais na mencionada fazenda, chegávamos a residência do Professor Osmilton Souza Soares, ele forneceu cópia de uma Escritura de Terra, de Félix Lopes Guimarães de 1805 a 1875, esse foi fazendeiro e Senhor , de Escravos nas integradas São Gonçalo e Bento, sede da fazenda.
Leiam trechos da Escritura “Pacifica posse das Terras da Fazenda denominada São Gonçalo deste município que lhes tocaram por falecimento da Excelentíssima Viscondessa da Torre, e que se acharem as Terras na dita fazenda livre de pensão alguma, Félix Lopes Guimarães e seu procurador abaixo declarado. Saibam quanto este público instrumento de Procuração bastante virem, que no ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de Mil Oitocentos Cinquenta e Oito, nos cinco dias do mês de Outubro, nesta Vila de Monte Santo”
A Caatinga estava verdejante e tinha muita água em Represas e Tanques e Caldeirões na Fazenda Bento onde paramos para reverem os Caldeirões e Tanques nos Lajedos, esses vem do século XIX, quando essa fazenda Bento, pertencia ao senhor Escravocrata Félix Lopes Guimarães de 1805 a 1875.
A pesquisadora Antonia Lúcia Barbosa de Jesus Dias, podia ver aquele lugar e as benfeitorias feitas por Escravos de Félix Lopes Guimarães.
Chegamos ao local no final de tarde de dom. 05 de maio de 2019, quando Regressamos da Fazenda Bento. Aí deparamos na Fazenda Junco dos Peixinhos, Jailton nos recebeu em sua casa de Sítio, o poeta José de Jesus e Antonia, ambos queriam saber mais da história de Junco dos Peixinhos. Mais o objetivo desta viagem, tratava-se de uma pesquisa de campo: e coletarem dados para o Livro de Antonia Lúcia Barbosa de Jesus.
Naquele dom.19 de Maio de 2019, o destino foi a Fazenda Maria de Lima e lá já nos esperavam o guia Antonio Soares Dias, em sua casa, na Fazenda Mª de Lima, chegaram Antonia Lúcia, José de Jesus e Nivaldo Silva Dias, que após às 9 horas da manhã, eram guiados por Antonio Soares Dias, com toda sua gentileza nos levaram até a Fazenda de Elisia, na divida da Fazenda Maria de Lima com o Pov. Lagoa da Pedra.
Na Fazenda de Elisia, lá vimos bonitas Serras e caatingas verdes. E após alguns minutos de caminhada por veredas, aí conhecemos uma Grande Pedra e tendo Gravuras Rupestres. A futura Escritora Antonia fotografou – as e também filmou, e Eu fiz um comentário.
Ao retornar fomos conhecer a Casa antiga de João Pereira Miranda (1881) a 1951, na fazenda Maria de Lima, a Casa tem data na Cumeeira de 15 de Maio de 1902. E reside no interior dessa Casa, o filho de João Pereira, o José Alves de Miranda, de 30 de Junho de 1937, com 82 anos de idade.
Em 26 de Maio de 2019, essa mesma Equipe, conseguia chegar a Fazenda Pedra D’ Água, que pertenceu a Ezequiel Cardoso da Costa, ao padre Francisco de Paula Berenguer César, a Joaquim Matias e a outros fazendeiros.
Às 8h 40, chegávamos ao local, José de Jesus, Antonia Lúcia e Nivaldo e às 10 Horas, estavam fazendo o percurso a pé, até o sopé da Serra da Pedra D’água que fica do lado Leste da Fazenda de Marcos.
Contêm Casas, Represas e Poços Artesianos, Currais de Bovinos e Ovinos. E encontramos muitas pedreiras e pequenas Cavernas. E uma grande Pedreira sobre a Serra da Pedra D’ água, e muitos rochedos na dita Serra.
A Flora, nos fazia bem e ouvia os cânticos dos Cacões, dos Periquitos e outras espécies de Pássaros nativos. Mais a paisagem era deslumbrante enquanto isto, às 11h 23, continuava sob a grande Rocha.
Os “3 “ conheceram Rochas e não conhecemos o Olho D’ Água, mais existe na Serra da Pedra D’´água de Monte Santo Ba, que nessa fazenda em 1989, aconteceu um conflito de Terra e o fazendeira chamava-se Elias Azeredo Pinto.
Em 26 de Maio de 2019, pertence ao fazendeiro Marcos e é dividida a Faz. Pedra D’ água, tendo outro fazendeiro por nome Alcides Gonçalves Serra.
O desmatamento abragem toda aquela grande propriedade e pouca Organizada pelos fazendeiros locais, que deviam preservar o Meio Ambiente, fazendo o Reflorestamento com árvore em vez de Capim, que só forma deserto.
Na Praça Professor Salgado, aqui em Monte Santo, tinha uma Casa de 1923, foi construída por José Barreto e Carmem da Silva Barreto, a dita casa encontrava-se com 96 anos, mais os filhos e netos pertencentes aos Barretos, venderam essa Casa histórica, a Sidnei Ferreira Dias, que começou a demolição daquele Casarão de 14 cômodos uma bonita fachada com 06 Janelas e de frente para o Leste.
Este cordelista visitou a Casa de Carmem, sem o telhado e sem caibros, sem cumeeiras, sem ripas, as telhas, já tinham tirado na segunda-feira, 24 de Jun. de 2019.
Seguiu a demolição, pelo uma Reter Escavadeira às 8h 45, de sábado, 29 de Junho de 2019, começava a derrubarem as paredes da Casa Histórica de 1923, da saudosa Carmem a Carminha que viveu mais de 100 anos de 23 de Fev. de 1914 à 20 de novembro de 2015.
Essa casa era derrubada por Máquina as paredes eram de adobes, externas e internas e o Maquinista estava demolindo, às paredes por volta dás 9h 9, terminava aquela destruição e aí desaparecia a Casa do Coletor Federal José Barreto.
Às 9h 10, da manhã, de sábado, 29 de Junho de 2019 e às 9h20,, finalizava aquele ato criminoso contra esse Patrimônio. Enquanto isso, já aguardavam 5 Caçambas para recolherem todo entulho, do que restou da Casa Nonagenária.
Às 15h 55, demoliram o que restava da casa, mais após às 16 horas era derrubada árvore Mangueira e deixava somente o terreno. Ainda permanece viva essa tradição de demolirem as Casas e Casarões da Monte Santo Velha, não existe mais nesta metade do século XXI, os dizem serem Potentados, imbecis e faz nos relembrar a governantes do começo do século XX.
Na Praça Monsenhor Berenguer, resta somente a Casa de Arquimedes Cordeiro, de 1912, e a que era do capitão e coronel Bertolino Neves , de 1886, o sobrado da Prefeitura Velha e Casa onde reuniram os músicos da Filarmônica Lira Santa Cruz.
Viva a memória e o Patrimônio Histórico quando valorizamos e preservamos temos histórias. Mais quero lembrar aos leitores, que na Quinta-Feira, 25 de Julho de 2019, completou 90 anos de Emancipação política de Monte Santo Ba, mas é esquecido por políticos que nem comemoram a data certa. O intendente em 1929 era o CAP, Tiago Alcântara de Oliveira.
A Secretária da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, de Monte Santo, a Antonia Lúcia Barbosa de Jesus Dias, essa forneceu dados sobre Arquimedes que foi prefeito, agora confira o registro no Livro de óbito (pag. 191) “ aos oito de Julho de Mil e novecentos e cinquenta e quatro (08.07.1954) nesta freguesia, faleceu de morte natural Arquimedes Cordeiro de Andrade, com 69 anos de idade (1885), tendo recebido os Sacramentos da Santa Madre Igreja, filho de César Belarmino Cordeiro de Andrade e de Usulina Matos Andrade e sem ter sido encomendado e foi sepultado no Cemitério desta cidade, óbito de 1954”. “Aos doze de Janeiro de Mil Novecentos e Cinquenta e seis, nesta freguesia, faleceu de morte natural, Demóstenes Moreira Barreto, com 67 anos (1889), tendo recebido os Sacramentos da Santa Igreja, foi filho de Manoel Felipo Moreira Barreto e Maria Leonidia Moreira Barreto e depois de encomendado foi sepultado no Cemitério desta cidade, Pág. 200, ano 1956”.
Muitos registros foram escritos por escrivões da Paróquia, mais o que acontecia externamente não eram, feitas as Reportagens dos grandes Eventos ou até religiosos, na década de 1930, pelo Padre Berenguer e até esse ter vindo a óbito em 23 de Abril de 1969, veio após Mons. José Dias, foi para Paripiranga - Ba, em 1981, depois da chegada de Pe. Enoque Oliveira, em Paróquia de Monte Santo Ba.