O ídolo "Raposão".
Eu sempre ouvi falar de um tal de Raposão, o cara que conseguia resolver todos os problemas da mocidade de uma entidade religiosa e que astutamente desenvolvia um bom ministério.
Passei a acompanhar seus passos através de notícias e boatos, e a cada dia eu tentava assumir o controle da minha mente subconsciente que durante o meu sono se exercitava na ideia de ser como aquela figura falante, inteligente e esperto, "O Raposão".
Com o passar do tempo, Raposão conseguia evoluir e estava a fazer o curso de teologia, o qual se formou e passou a liderar um grande igreja.
Eu, que queria ser igual ao Raposão, segui os mesmos passos a me matricular num seminário da mesma denominação protestante. Depois de alguns anos, pastorava um rebanho em uma cidade distante quando recebi o convite para visitar Igreja do Raposão no dia que se comemoraria cinquenta e dois anos da instituição.
Que felicidade!
Enfim, esta era a oportunidade de conhecer pessoalmente aquela raposa gigante que tanto me inspirou a ser um líder repleto de comprometimento com a comunidade.
Percorri vários quilômetros até chegar ao compromisso com Raposão, imaginava encontrar um homem grande e forte como o personagem de "Maurício de Sousa" e ao entrar em seu gabinete, o pecado da idolatria me abandonou definitivamente, pois o que vi foi um homem com um olhar de bondade e misericórdia a oferecer seu púlpito para eu pregar o sermão da noite. Sim, foi ele, o Raposão em carne e osso, o bom pastor.
"A idolatria é um grande perigo. Ela nos leva a adorar outras coisas que não são Deus. Apenas Deus merece nossa adoração. Nada é mais importante que amar a Deus sobre todas as coisas".