QUEM NÃO VÊ A BARRA DO SOL NÃO VÊ A BARRA DE OURO.
QUEM NÃO VÊ A BARRA DO SOL NÃO VÊ A BARRA DE OURO.
É bom dormir cedo. É bom acordar também cedo. O galo canta de madrugada. As galinhas sobem ao poleiro ao anoitecer. O galo também dorme cedo, porém, a qualquer movimento estranho junto ao galinheiro ele acorda e fica atento. Às vezes gorjeia. As galinhas dormem. Assim que o barulho estranho some o galo volta ao sono.
No silêncio da noite a roça é paz, tranquilidade e às vezes os cães ladram, contudo, os homens, mulheres e crianças dormem nos braços do deus Morfeu. Lá pelas tantas o galo acorda e canta... Depois dorme de novo e depois canta de madrugada antes do sol raiar.
Então os moradores começam a acordar e a laborar e a labutar. É comum ver a fumaça branca das chaminés das casas subir aos Céus. O gado muge, os animais se achegam ao terreiro querendo alimentação. As mães e adultos alimentam a criação animal e o dia se faz velho. O arrebol clareia as montanhas e as cercanias. O sol espanta o anoitecer. A lua perde seu romantismo. O canto dos pássaros musicam as matas.
Mas, entretanto, muitos citadinos continuam dormindo. E a vida passa depressa e os tresnoitados continuam dormindo, e, para terminar o dia já envelheceu, e os dorminhocos não veem a barra do sol nascente, o amanhecer de ar puro e restaurador. Concluindo: ficam preguiçosos, perdem o emprego, todo o serviço fica atrasado e, normalmente, perdem dinheiro ou deixam de ganhá-lo e, então, não há como ver a barra de ouro, que, o trabalho honesto nos oferta dia e noite.
F I M.