Busca

Em uma busca intensa e certeira aos olhos da vida, tudo começa e também termina partindo do ângulo em que se vê , e sempre o melhor ângulo, as vezes pode ate parecer estranho por alguns instantes, a visão poluída da mente, poluída pela própria incerteza que surge e emana em todas as direções querendo questionar ao certo o que e errado ou certo, para este ou para aquele momento, no circo magico e encantado da vida, ate mesmo nas cinzas podres da vida.

Diante da pequenez humana para com a própria vida, um beijo inusitado de amor, talvez apenas um beijo ,sem caricias sem afagos, sem gosto , porem com sabor dos manjares e iguarias raras exclusivas de um único e inusitado beijo, um beijo roubado, um beijo doado, um beijo sem o togue embriagante e apaixonado entre dois pares de lábios de encontro com o sabor do mesmo beijo, beijo por beijo, beijo sem beijo, beijo por beijar, amar todos os beijos.

Neste ciclo denominado de busca , buscamos o inalcançável aos olhos , as vezes projetamos intensas buscas e contentamos com um nada , e ate mesmo uma simples respostas sem nem uma convicção proferida certa pelos lábios insanos que expressa tal resposta, e aquele beijo que nunca foi e nem sera tão pouco roubado, vai ficando apenas apagado e adormecido no bau enigmático da mente, e por ai andamos mendigos de nós mesmos, e ainda assim dizemos que amo o invisivelmente aos olhos, sem conseguir tocar de fato concreto com atitudes reais o bau da emoção e da razão.

Nas incertezas da vida, um passo na existência , talvez o errado seja o certo para este ou ate mesmo para aquele mesmo momento, ou instante vindouro, e o certo em muitas vezes e errado totalmente errado para o mesmo momento, mesmo instante, um afago ao certo, um beijo no errado, um abraço ao certo, uma caricia no errado, certo ou errado, certo é ser errado e ser certo.Neste manjar denominado viver tentar manter em perfeito equilíbrio o sagrado e o profano, o ódio e o amor , conectando com o sagrado e o profano em um só pensamento , em um só sentimento, amar a beleza e a dureza que expomos em nossos suaves e pesados passos.