Beleza exterior e interior
Os nossos sonhos são fontes de inspirações, que precisam ser melhor aproveitadas. Em sonhos, um rapaz me disse: Você pode falar sobre a beleza. Disse eu: Não sei do que falar. Respondeu o rapaz: Você é a pessoa certa, por ser bonita e feliz. Então comecei a pensar no que falar.
Existem dois tipos de beleza, que são a beleza física e a espiritual, ou seja, a beleza exterior e a interior. A beleza física podemos ver e tocar, e é algo que satisfaz a nossa vaidade apenas. A boa aparência de alguém é como uma roupa que nos encanta, mas não revela o seu interior.
Muita gente considera a boa aparência ou um corpo perfeito o esteio de um relacionamento amoroso ou social, e onde a mulher é mais exigida pela sensualidade e meiguice. Valorizar a aparência mais que o interior é como viver num mundo materialista, sem esperança de vida eterna.
A beleza espiritual ou sentimental não podemos ver, mas senti-la com o coração. A beleza sentimental está nos bons pensamentos e na nossa fé em Deus e é expressa em boas ações, como de amor ao próximo e à natureza. Podemos ainda expressar nossos bons sentimentos na poesia, na música e em outras artes.
Uma pessoa que é bonita espiritualmente ou interiormente é uma pessoa sábia, que sabe usar a sua inteligência para o bem. Ter uma alma bela é ter um bom coração, viver com simplicidade, honestidade, sensibilidade e fé. A beleza interior de alguém só podemos ver com sensibilidade e amor.
A nossa beleza interior é como a luz de uma estrela que ilumina os nossos caminhos. Não devemos nos iludir pela boa aparência de alguém, mas pelo seu bom caráter que é a base de toda relação humana. Não adianta termos uma boa aparência e não termos perspectivas de evolução.
Destarte, não devemos nos fascinar com as aparências nem com a juventude de alguém que são passageiras. Devemos valorizar as pessoas inteligentes e sábias para não sermos enganados. Temos que ter inteligência para discernirmos o que é certo ou errado, e sabedoria para escolhermos um bom caminho.
Goiânia – GO., 11 de abril de 2019
Por Alonso Rodrigues Pimentel