CCJ SE TRANSFORMA EM O OCOTODROMO DE "MMA"
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Diante de um apático presidente da CCJ, Felipe Franceschini, ofensas e verdades ditas pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes e sem uma base parlamentar ainda confiável para votar e aprovar a Reforma da Previdência o vice-presidente General da Reserva, Hamilton Mourão anunciou que o presidente já pensava em distribuir cargos aos parlamentares que apoiarem a Reforma da Previdência. O presidente Jair Bolsonaro ouviu o recado e iniciou encontros políticos!
O presidente da República foi cobrado até pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia que o aconselhou a “twitar” menos e Governar mais o Brasil. O presidente que usa a essa rede social para se comunicar e mandar recados como faz também o presidente dos EUA, assumiu pessoalmente a articulação em favor da Reforma criando uma agenda de reuniões com parlamentares e pensa em nomeá-los para o primeiro, (Ministro) segundo e terceiro escalão do Governo, em troca da Reforma da Previdência Social.
Antes de bater boca com um parlamentar delegado Zeca Dirceu (PT/PR) disse que ministro agia como um “tigrão”contra aposentados e “tchutchuca” com a “turma mais privilegiada” Ao que o ministro retrucou que “tchutchuca seriam a mãe e a avó” do parlamentar. Depois, pediu desculpas, o que não fez o parlamentar. Depois do bate-boca entre o parlamentar e o ministro, o ministro disse que a aposentadoria dos servidores da Congresso era em média, de 28 mil reais. Enquanto que as aposentadoras da Previdência Social eram em média pouco mais de 1.700 reais. Disse também que hoje se gasta mais com aposentadorias do que investindo em Educação. Nada, falou, em cortar os privilégios ou ao tributar com descontos de IR ou da Previdência Social dos novos parlamentares ou dos reeleitos. Os deputados que compõem a Comissão de Constituição e Justiça ouviram quase todos calados e nenhum se opôs à verdade.
O bate-boca entre o Ministro da Economia e o parlamentar, ocorreu diante de um apático presidente da CCJ, que não soube se se impor e fazendo respeitar a fala de um Paulo Guedes, visivelmente nervoso ao expor a proposta. Ele sofreu quase um “linchamento” político e quase sem apoio de ninguém do PSL, que poderia ter saído em socorro do Ministro da Economia depois do bate-boca.
O presidente da CCJ do PSL Felipe Franceschini preferiu encerrar a sessão.