refletindo sobre o que é meu

Venho lutando para perceber e apreender o que me pertence e aquilo que pertence ao outro.

Recentemente li a seguinte citação em uma das minhas redes sociais:

“Não se deixe afetar por gente agressiva que adora brigar sem motivo. A briga ali é interna, não tem nada a ver com você”. Monja Coen.

É isso! Quando alguém me ofende, essa ofensa pertence ao outro e não a mim. O que pensam a meu respeito, não me representa, pertence ao outro.

É urgente que paremos para esta reflexão, pois estamos vivendo em um momento de muita angustia e revolta. Quando se emite uma opinião sobre determinado assunto, as pessoas enlouquecem e iniciam uma troca de agressões. Ora se eu tenho o direito de gostar de certo político, artista, escritor, o outro também tem o direito de não gostar. Podemos e devemos trocar ideias e até discutir sobre um assunto, isso nos ajuda a crescer. O problema está no excesso de rigidez para com o outro. Esse excesso de rigidez pode estar denunciando a não aceitação de si mesmo. Se sou extremamente pontual e o outro não é, o problema é dele e não tenho o direito de critica-lo. Esse é um exercício de aprendizado dificílimo mas não é impossível.

Enfim o veneno só mata aquele que o ingere. Sigamos

lúcia ramalho
Enviado por lúcia ramalho em 30/03/2019
Código do texto: T6611395
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