Chá de casa nova ou chá de panela?
Há seis anos, realizamos o “chá de casa nova” da filhota Liziane. “Chá de casa nova” é diferente de “chá de panela”? Parece que o primeiro significa que a pessoa está saindo da casa dos pais para viver com outra pessoa, geralmente o namarido ou namulher; o segundo significa que vão se casar.
Ah, “chá de casa nova” também serve para quem vai morar sozinho, solteiríssimo(a), assumindo um novo estilo de vida. Acho que é isso!
O chá de casa nova da Lizi, que vai morar com o namarido Diego, estava ótimo, dia de sol, rodeados de amigos(as) super especiais, sabendo que mesmo os não presentes estão desejando a eles – namarido-namulher, tudo de bom na nova etapa de vida.
Mas e nós pais, que casamos de véu-grinalda-terno e gravata, com festa para vários convidados, o que pensamos de tudo isso, dessa “modernidade”?
Não sejamos hipócritas, isso sempre existiu! Só que, há pouco tempo atrás (século passado), o namarido-namulher tinham que fugir, é fugir. Geralmente o rapaz “roubava” a mulher amada da casa dos pais e iam construir a vida juntos. Coitados, tinham que fazer tudo sozinhos ou com a ajuda de poucos amigos. Perdiam a oportunidade de fazer o “chá de casa nova” e ganhar presentes, com direito a lista de produtos e equipamentos que precisam para montar o novo lar, acrescido do carinho de quem os ama e que desejam um único resultado – que o novo casal seja felizes!!
Iniciar uma nova etapa de vida não é fácil: dividir espaços, tarefas, economia doméstica, preocupações do cotidiano, enfim, viver junto, mas quando se quer buscar a felicidade a gente consegue.
Como mãe, desejo, de coração, que a Lizi e o Diego, continuem felizes pra sempre, lembrando que mamy’s, papy’s, mana e mano, estão aqui para dar o maior apoio!
Ta bom!!! Mas que, ver milha filhota vestida de noiva de véu e grinalda, o Diego de terno e gravata recebendo as bênçãos de Deus numa igreja repleta de amigos e uma festa de casamento, ainda seria legal, ah isso seria! Acho até que lá em 2013 preferiria um belo “chá de panela”. Eta modernidade!