O Alfa e o Ômega

No início, era escura e sem vida.

Era um abismo profundo.

Sem forma e vazia.

De qual terra fui feito?

De qual barro fui gerado?

Um sopro de vida!

Me tornei humano, cheio de pecado.

Me salvei do dilúvio.

Mas deu seu único filho, (unigênito)

O bendito, o sagrado!

Que viria pra limpar o meu, o seu, o nosso pecado, com seu sangue.

Em mais da metade da vida, aos trinta.

Operou seus milagres, tocou onde o homem não chegava, o coração!

Superou a tentação, venceu a morte.

Só pra lembrar, nós temos sorte, e ele também chorou!

E só pra lembrar, ao terceiro dia ele ressuscitou.

E o verbo que se fez carne, na forma humana se eternizou e dos seus trinta e três até aqui.

Apocalipse está por vir fim…

Início, meio e fim...

Valteir Silva
Enviado por Valteir Silva em 21/03/2019
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