Talvez, apenas Talvez

Delicado ser vazio de si mesmo, em sua saga, sagaz fugaz de si mesmo , beijando a incapacidade da razão que pulsa ardente no coração, um beijo por beijo sem sabor inusitado de outro beijo, da boca que beija seus lábios suculentos nos acalantos de seus dias e noites vazias, na razão por beijar, apenas por beijar, na saga fugaz de si mesmo, andarilho errante na tênue linha imaginaria da existência, saboreando a sagaz saga , em uma fuga fugaz de seu ser no corpo que não e seu, nem tão pouco pode ser dominado, entrelaçado no laço da tal redenção sem nem uma direção, dizendo de amor e amando o nada, onde na real não sabes e nem consegue conjugal o verbo amar. Nesta incandescente viagem, viaja no vazio diante de seus olhos andando até mesmo no meio da maior multidão, sendo aplaudido de pé pela multidão eufórica de si mesmo, no mesmo vazio de seu ser, entrelaçado em teus braços trêmulos com medo de si mesmo, e no vazio da claridade da noite iluminada pelas estrelas e a lua em teu ciclo maior por testemunho ocular e presente intensamente na beleza de suas noites, o vazio imenso domina os beijos e abraços na saga sagaz de sua fuga fugaz de si mesmo. Meros imortais que morre perdido no mundo dos mortais, fazendo de momentos tão grande importância , bem maior , bem mais que viver e ser a magia e o encanto da alma e da vida, desmudo de si mesmo se joga na euforia e na eficácia rotineira de apenas mais um instante, sabendo compreendendo que o próximo instante será muito mais vazio e fugaz em sua saga , sagaz de sua fuga rotineira de agora, pois amar a beldade da razão, sem emoção e o seu prazer, os degraus de agora nada mais é , que um simples momentos perdido em sua saga , fugaz de ser e de viver, sem razão e nem tão somente com uma única emoção.

Desnudo de si mesmo, em suas vestes douradas enamora o nada em sua frente, na mente, mente descaradamente para si mesmo, sorrindo e amando o vazio do nada sem compreender a grandeza de um entrelaçar apaixonado pela suculenta magia de amor à vida. Seres vazios pobres mortais na mesmice, buscando apenas os dividendos para o descanso do corpo em um futuro distante de seus olhos, esquecendo que nesta troca e inversão de valores quem sabe a morte amiga certeira e companheira impar do ser, pôde ser a próxima a abraçar na próxima esquina e aí cadê os dividendos, cadê a razão e a emoção conjunto impar do ser em uma junção quase perfeita , talvez seja melhor deixar o entrelaçar da loucura e deliciar a próxima loucura, viver entre os loucos sendo aos olhos insanos da razão mero espectador de si mesmo, mais ser louco e amar os loucos talvez não seja tão ruim quanto parece aos olhos inseguros de si mesmo, perdido no meio da multidão, em um beijo incandescente e quente de amor na alma da razão e da emoção

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 12/03/2019
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