É tudo que você vai levar para casa

É tudo que você vai levar para casa

Em uma corrida de formula 1, o piloto cometeu um erro fatal. Apesar de ter o melhor carro, com ótimos freios, motor potente, tração superior e fazer voltas perfeitas. Não deu importância a sua saúde, estava sempre as baladas, chegava tarde para os treinos, bebia muito, sempre rodeado de falsos amigos, mulheres, drogas e outras coisas que não faziam bem a ele. Contudo, sempre dizia; na próxima eu recupero e não aconteceu. E ao final do campeonato, continuou com um carro perfeito, porém, mal colocado, não foi campeão.

Este, um bom exemplo para as pessoas que cuidam de sua aparência física e esquecem sua importância com Deus.

Quando chegar, (para quem crê em um ser superior) o dia de seu julgamento. “Naquela hora do vem cá, vamos conversar”. O que você ofereça a Deus, para ser merecedor do podium da eternidade? Apenas um belo cadáver com alguns apetrechos (silicone, botox e outros) sem importância, ou algo mais? Com base na sabedoria popular; a voz do povo é a voz de Deus. Para merecermos “os céus”, precisamos ser pessoas que acresçam a sociedade. E como fazer isto?

De muitas maneiras, repassando seu dom a outras pessoas, sem cobrar por isto, afinal, somos apenas usuários desta habilidade. E prova desta verdade, de tempos em tempos, à humanidade conhece pessoas diferenciadas, em sua profissão, arte ou outro meio de coexistir em sociedade.

Como na medicina, com José Eduardo de Souza, um cardiologista brasileiro, Senna com seu diferencial, Madre Tereza de Calcutá com sua assistência, Da Vincci com sua genialidade e muitas outras pessoas, em suas mais diversas áreas. Aqui se faz presente a ideia, de sermos apenas detentores de dons passageiros. Não são eternos, pelo simples fato, o ser humano não vive para sempre.

Então, por que há pessoas que se acham o a última bolachinha do pacote? O bam bam do saracoteio? Segundo uma brilhante explanação de Mario Sergio Cortella, somos o subtreco do vice troço.

Tudo aquilo que importa a humanidade, é aquilo que você deixa com esta, quando você partir. Importa no livro que escreveu, nos bons exemplos que deixou, na pessoa caridosa que foi, na alegria que proporcionou a outras pessoas, em momentos difíceis. Como no caso de uma pessoa, portadora de uma doença terminal, há pouco mais de vinte anos, sorria fácil aos domingos, ao ouvir a música, tan tan tan, tan tan tan, Airton Senna do Brasil vence mais uma.

Estes, apenas dois ou três exemplos, das maravilhas que existem aos montes, proporcionados aos mortais, por outros mortais. Que estão aqui, apenas como passageiros que todos somos e repassam seus dons, sem qualquer ônus. São anônimos do bem, anjos de bons exemplos. Como uma pessoa que entra em uma casa em chamas e salva quem não tinha forças. Um desconhecido que dá comida a uma mãe, criança, velho, sem pedir nada em troca, há inúmeras outras ações assim. Estas, são pessoas que ficarão por muito tempo, na memória da sociedade. Elas importam a coletividade, por que ficarão guardadas, na sabedoria popular, como alguém a ser seguido.

Logo, quando vemos pessoas se achando mais que outras, apenas por serem detentoras de títulos, sem importância (miss Abacate, Sir Bugigangas e outros), em comparação aos heróis do mundo (herói no incêndio, aquele que acolhe necessitados e demais anjos). É que percebemos a importância das palavras de Benjamin de Israeli, a vida é muito curta para ser pequena. Conciliadas a sabedoria popular, descrita em: apocalipse, 03 - 15 e 16...

“por que tu não és quente nem frio, eu te vomitarei”.

Então, quando Deus pedir a você, quem foi à sociedade, para a obra? O que vai contra argumentar? Que usou um Don dado por Ele, para acumular riquezas, títulos, status e outras besteiras. Nesta hora receberá um puxão de orelhas, afinal você foi egoísta. Acresceu apenas a você, não importou a humanidade, teve muitas chances para isto, porém não fará jus ao podium.

Viveu uma vida pequena, superficial, banal, por não acrescer ao mundo, Deus o vomitara. Poderia ter feito mais, entretanto, não saiu de seu casúlo e lhe foi dado oportunidade para ajudar.

Logo, sua colocação no campeonato, não foi suficiente para o podium, a eternidade na vida com Deus. Vai ter que começar tudo de novo, em um próximo ano, neste, tudo que vai levar desta experiência, nada. O que resta aqui, em sua passagem, pneus novos, um motor potente, isto coisas passageiras na vida de Deus. E não devemos ser meros coadjuvantes, passageiros. Somos capazes de mais.

E para sermos campeões, independente do nosso carro, basta agirmos em equipe.

Paulo Cesar

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 19/02/2019
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