Aos que se foram
Vaguinho morreu!
O falecimento de um conhecido é sempre um acontecimento trágico que nos toca de forma mais ou menos profunda dependendo, claro, do grau de amizade que tivemos, embora seja algo tão normal assim como o surgimento de uma nova vida.
Recentemente soube da passagem, ocorrida no início de 2019, deste antigo companheiro que batia sua bolinha, e até muito bem, na várzea que então ainda era um “verdadeiro celeiro de craques”. Driblou muito por aí, mas foi driblado pelo tempo – adversário este que sempre vence no tranco – e se foi. Feneceu!
Vaguinho, que há muito tempo já não morava na região, parece que andou por lugares distantes, e eu já nem sabia mais dele há décadas, apenas ouvi dizer que largou tudo, que bebia muito, tanto que não deixou nada, nem saudades, morreu e me deixou mais triste nem tanto por ele (que nem éramos tão chegados assim), mas por mim, por sermos de idade aproximada e constatar a cada dia que minha fila também anda (e como anda! Corre) e que meu lugar está reservado, só não sei onde, mas espera.