Pecado Capital

Lembrando de alguns momentos engraçados da minha vida, outros nem tanto, então fico com mais leves.

Por vontade própria, porque na minha família, os que te tinham ou que tinha já se foi(descanse em paz tio. Não o conheci, mas dizem que era boa pinta. É o gene!), usava bigode, moustache,

et superius labrum radit, bigote, baffi, Schnurrbart. Note que existe em todas as línguas algo tão natural. E que torna alvo de piadas. Não entendo. Não é uma imposição, ordem ou algo semelhante. Está lá, muito ou pouco todo mundo tem. Até mulher. Conheço algumas. Não tenho uma tara oculta por mulher de bigode. Minha nona tinha. Aqueles fios alvos tocando os lábios superiores e ninguém ria. Note que a natureza cresce, pede passagem. Quem nunca viu uma flor nascer num vão de parede. Numa rachadura. O bigode é algo da natureza humana. Logo, pede passagem também. É como se fossemos contra a obra da criação. Mas, alvo de piadas, o que não me imcomoda, e surgem as comparações, me compararam com vários personagens. O mais excêntrico foi com um personagem de uma novela antiga. Um tal de Carlão, que foi interpretado por Francisco Cuoco. Daí o nome do texto. Música de abertura era de Paulinho da Viola, um mestre jedi da música... Dinheiro na mão é vendaval, é vendaval..show... bom, voltemos aos pêlos.

Não entendo porquê uma liberdade de escolha cria tanto alarde, ou piada. Vejo tanta gente pagando de bacana com uns cortes de cabelo duca!

Mantive meu estilo self-service por um bom tempo. Bem provido de pêlos e estilo causando perguntas estranhas,

resolvi, então, deixar a natureza agir a seu favor e deixei crescer a barba. Me perguntam se, em dezembro, serei Papai Noel.

Vai entender...

Bom.. para deixar uma música que seja ele: Paulinho da Viola - Pecado Capital, ora pois!

Scrittore
Enviado por Scrittore em 30/01/2019
Reeditado em 11/06/2020
Código do texto: T6563434
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