Mais uma tragédia que se repete! É possível que alguém diga que foi fatalidade, porém fatalidade é algo, entre outras definições, "inevitável."
Será que para a Vale a vida "vale" alguma coisa?
Qual é o preço de uma vida, se ela pudesse ser avaliada? Todos nós sabemos que a vida é incalculável, e imensurável, portanto, não tem preço! Apesar de, lamentavelmente, "criminosos" ceifarem vidas diariamente como se a mesma fosse posse de cada um deles!
Não teria sido suficiente a tragédia de Mariana (há pouco mais de três anos) para que se evitasse outra catástrofe como essa?
Os poderosos desse mundo, e no momento os donos da Vale, tem algum respeito pela vida humana?
Nem precisamos perguntar isso a nenhuma dessas pessoas, porque todos sabemos a resposta.
Se zelassem pela vida teriam evitado todas essas perdas humanas, todas essas dores que ora dilaceram os corações de nossos irmãos mineiros!
Oh, Céus, até quando o nosso povo suportará tanta Violência, tantas mortes inclusive "anunciadas"?
Dormirão em paz os parlamentares, senadores e deputados, omissos quanto à aprovação de Leis que previam segurança mais rígida nas barragens e punições mais rigorosas?
O projeto foi arquivado sem ter sido votado!
Na Câmara há outras cinco propostas dormindo nas gavetas, segundo informações do G1.
Por ser uma pessoa de fé, peço a Deus clemência, força, mais fé e esperança para o povo de Brumadinho. Que nenhuma pessoa perca a coragem de lutar e resistir frente à ganância, à ignorância e à ambição desmedida daqueles que visam tão somente e apenas o lucro!
Lamento demais por essas perdas humanas, como se conhecesse cada um pessoalmente! O sentimento é o mesmo!
Deus, abençoe e fortaleça cada vez mais os nossos irmãos que perderam seus filhos amados!!
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Quantas pessoas foram vítimas?
Até as 21h do sábado (26), foram confirmados 40 mortos, 81 desabrigados e 23 pessoas levadas a hospitais, segundo os bombeiros. A Vale divulgou uma lista com 252 nomes de funcionários com os quais não conseguiram contato. Além destes funcionários, há outras possíveis vítimas entre pessoas que estavam em casas e em uma pousada na região.
Por que os rejeitos não foram retirados da barragem?
Segundo a Vale, a barragem estava desativada desde 2015.
Documentos mostram que a mineradora conseguiu, em dezembro de 2018, uma licença do governo mineiro para retirar os minérios do rejeito acumulado na barragem.
A Secretaria de Meio Ambiente do estado disse que apesar da autorização, a Vale ainda não podia mexer na barragem porque havia pendências ambientais.
A agência Nacional de Mineração, responsável por fiscalizar a atividade, informou que recebeu os relatórios que garantiam a estabilidade da estrutura e que ela era classificada como de risco baixo, mas de alto dano potencial associado.
Alguém se opôs a essa licença?
Uma ambientalista que foi a única a votar contra a licença disse ao Jornal Hoje que alertou que havia “pendências e informações omissas ou inverídicas” e que uma comunidade não foi incluída no estudo de impacto ambiental como área de influência direta.
Qual deve ser o impacto do desastre?
A Vale afirma que a lama não é tóxica. “O material dentro da barragem já era razoavelmente seco e consequentemente não tem esse poder de se deslocar por grandes regiões. A parte ambiental deve ser muito menor, e a tragédia humana terrível”, disse o presidente da mineradora.
Mas especialistas afirmam que há danos ambientais graves, como a contaminação do solo e da água por minério fino que fica na sobra dos rejeitos. O tamanho e a extensão do impacto ainda é difícil de ser medido.
O que a Vale deve fazer agora?
A Justiça mineira determinou o bloqueio de R$ 5 bilhões da mineradora Vale. A medida, segundo o órgão, é para garantir a adoção de medidas emergenciais em defesa do meio ambiente. A Justiça já havia determinado bloqueio de R$ 1 bilhão, após pedido da Advocacia-Geral do Estado.
Os recursos vão ser usados para ajudar as vítimas e na redução de danos. A primeira decisão liminar também exigiu da Vale:
- Estancar o vazamento em até 5 dias.
- Iniciar a remoção do volume de lama.
- Mapear danos para elaborar plano de recomposição da área.
- Adotar medidas para evitar contaminação de nascentes.
- Controlar proliferação de pragas e vetores de doenças.
O que foi feito depois da tragédia de Mariana para evitar novos rompimentos de barragens?
O rompimento em Mariana em novembro de 2015 gerou dúvidas sobre a eficiência do Plano Nacional de Segurança de Barragens. A política criada em 2010 prevê que as empresas devem apresentar plano de ação de emergência, de segurança da barragem e fazer inspeções e revisões periódicas.
Em 2016, uma comissão foi formada no Senado para debater o assunto. O diagnóstico mostrou que a lei precisava mudar, mas um projeto que tornava mais rígida a segurança de barragens e que previa punições e mais rigorosas foi arquivado no Senado sem nem chegar a ser votado. Na Câmara, outras cinco propostas estão paradas.
G1.com. globo/mg
Resultado do dicionário para fatalidade
substantivo feminino1.qualidade de fatal.
2. destino que não se pode evitar; fado, fatalismo.
Ex. Aquele suicídio foi uma fatalidade.