Compartilho  a dor das pessoas que neste momento estão sem um atendimento digno, digno compreende um profissional adequado, medicamentos e condições confortáveis; é o mínimo que qualquer um espera, mas não é isso que a população recebe. Está fazendo um calor intenso, agora os termômetros marcam 38 graus dentro de casa, eu não consigo aceitar que um hospital esteja operando assim, é desumano.
Imagino a agonia de um paciente internado sem ar condicionado, confinado em um ambiente onde as bactérias estão na temperatura ideal; essa pessoa não tem condições de melhorar. Essa situação está acontecendo em quase todos os hospitais públicos. Nem  UTI, ala geriátrica ou infantil, nada escapa do caos. A situação é crítica. 

Todos os anos temos verão, não é uma situação inédita, e todo verão chove muito.
Então todo verão  passamos por enchentes, alagamentos e uma série de doenças: zika, chikungunya,  febre amarela, leptospirose, porque a cidade está infestada de ratos. Parece piada, mas é a nossa realidade.
A zona Norte está  abandonada, ruas esburacadas, lixos espalhados pelas calçadas, moradores de rua  dormindo pelos cantos, fedor de excrementos humano e  muita, muita sujeira.  A baixada então, consegue estar pior, muito pior. 

Ah! Falar sobre isso agora, e os turistas? Eles estão chegando! Tenho pena do turista que precisar de uma emergência e for parar num hospital público, provavelmente não vai sobreviver, não tem medicamento nem material. 
Dói muito, cada vez que ouço o noticiário revejo  a mesma situação. Há quanto tempo assistimos esse drama, assistimos a população sofrer sem qualquer mudança?  Dia após dia, meses, anos e nada é feito. 
Nunca vi o Rio de Janeiro tão mal, já passamos por crises, mas nada se compara ao que está acontecendo agora. 




#convivendocomadorcronica
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 11/01/2019
Reeditado em 13/05/2019
Código do texto: T6548100
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