Alento
Despertando em mais um dia, imagino o que seria se tivesse escolhido outra estrada, se riria ou se chorava. Coloco os pés no chão, a coluna dói, alarmante mente, o sono inconveniente. No espelho vejo um rosto cansado, olhos profundos, um autodescaso.
O quarto gira e começo a viajar nesta sensação química. Tentando fugir da tristeza, da alma despedaçada, da decepção cínica. Agora tanto faz. Nado neste ar pesado, engano meu passado, tento levantar. O ponteiro não para, a cidade dispara e o calor abafa a respiração. Ouço novamente a canção, repetitiva sensação de não sair nem ficar, de autossabotar.
Mas ouvi uma voz divina que me fez voltar, e a esperança no bem acordar. Pensando que sou meu pior inimigo, que preciso retornar ao abrigo, ao canto que não pertence a esse tempo, àquilo que restaura meu alento.
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