A MINHA CIDADE

Ao longe avistava aquela Terra

E reconhecia como minha

E por isso mesmo bela

Representava a esperança

Pois lá quando estive esbanjava candura

Não me aquietei enquanto de lá não fui

Triste dia aquele, pois se pudesse retroceder

Me enrolaria nas cobertas do tempo

Para de lá não sair

Vejo que está mais graúda

de quando parti, pois mais parecia

Um garoto sem sustância

Que traz um olhar esperto

Enquanto a barriga ronca

Mas de certo que nem tudo e troça

E nem vergonha

E os olhos marejam d’agua

Dando conta que lavam a alma

Dando a entender que tudo nasce e renasce

Principalmente a esperança.

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 27/12/2018
Reeditado em 27/12/2018
Código do texto: T6536827
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