Na Bahia de todas as cores
Na Bahia de todas as cores.
Desde segunda-feira estou mergulhado na tarefa de sedimentar a implantação do Projeto Pasárgada. Segunda-feira foi o dia em que entrei no ônibus da Gontijo, logo depois que o meu primogênito foi me buscar em Monteiro Lobato, junto com a minha Rockrider, companheira de muitas aventuras, e me deixou na rodoviária de São José dos Campos. Foram 23 horas de viagem até a cidade baiana de Vitória da Conquista e mais 5 horas até chegar em Itabuna, no final da tarde de terça-feira.
Descansei um pouco este corpo que me pertence e logo na manhã da quarta-feira lá despenquei eu e minha bike a pedalar os 40 quilômetros que separam Itabuna do Bairro do Pontal, uma aventorosa travessia da ponte, já na cidade de Ilhéus, e mais 5 quilômetros até a casa de meu amigo Djalma, na qual um substancioso peixe que atende pelo sofisticado nome de dourado, regado a dendê, estava a minha espera.
Mais uma noite para repor as reservas de energia e já na quinta-feira bem cedo lá fomos nós, a indefectível Rockrider e este que vos escreve, fazer o percuso de 20 quilômetros até chegar ás terras de Pasárgada, não sem antes visitar inesperadamente uma aldeia que fica bem próxima a Olivença.
O resultado de toda essa correria é que eu perdi completamente a noção do Tempo, me indispondo com Chronos e querendo que sexta-feira (não o índio do Crusoé) ainda fosse a quinta.
Disso tudo, noves fora os esquecimentos rotineiros, retiro o fato de que este sábado será dedicado a algumas andanças pelas ruas de Itabuna e a verificação das muitas fotos que fiz nessa incursão pelas terras de Pasárgada.