Escrever e a bombinha para asma

Adoro escrever. Escrever para mim é uma espécie de terapia. Um prazer. Um vício gostoso. Tem um pormenor que acho estranho, geralmente não escrevo o que havia programado. Mudo na hora, sem nenhuma explicação ou racionalização. Por isso as minhas maltraçadas às vezes (só ás vezes? só vai rindo) são quase iguais e repetitivas. Esquecço, pr exemplo, que já abordei tal assunto e, claro, repito. Por outro lado, sei, tenho certeza, de que o tl assunto não interessa a ninguem e, mesmo assim, escrevo. Tem tambem a mania de priorizar dois assuntos: a saudade e a política. A corda e a caçamba. Ora, eu mesmo já ando saturado de saudade e de saco cheio com a política. Mas teimocontinuo escrevendo sobre os dois temas.

Não sei os outros controlam ou anotam os acessos dos leitores aos seus escritos. Eu nao anoto, meu neto anotava e até fazia uma espécie de estatística, por curosidade dele, mas deixou. Assim nçao tenho ideia nenhua sobre o npumero de acessos, mas adoro ler os comentários. Tanto os favoráveis como os contrários. Dizr que não me agrada ser lidoseria uma mentira cabeluda, flsidade, hipocrisia. Quem escreve deseja ser lido. E priu. Agora, não procuro assuntos que posam agradar mais, so escrevo o que dsejo, o que a mim se me afigura importante, priorizo os lampejos, desejos, aqela vontade de escrever sobre tal assunto que chegou na hora que nem caldo de cana. Mas quando cito frases e versos, eu consulto meu caderno escolar, minhas astas de recortes.

No mais, escrever para mim, repito, é uma mania, uma terapia, um vício gostoso e me é tão necesário quanto a bombina par asma. Que fique claro que se não existisse a internete os jornais eu ainda assim escreveria e talvez colocasse as maltraçadas numa garrrafa e jogasse no mar. Juro. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 11/12/2018
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