Sem renunciar ao amor

Sei que a tecnologia é importante, os avanços da medicina idem, assim como a exploração do espaço sideral, também a cidadania, as religiões, a democracia, ideologias, ideias e o escambau do que é positivo. Ninguém com um mínimo de consciência pode ignorar ou negar os novos tempos. Até os dinosssauros, como é o meu caso, precisam se render ao que é irrecorrível, inapelável, ineviávele irreversível.Como deter o tal progresso? É impossível. Então de certa forma é preciso seguir a manada, mas nuna de cabeça baixa. Em muita coisa temos que berrar, protestar, discordar, mesmo sabendo que é tempo perdido.

Assim, memo na marra, marchamos, ou seja, aderimos aos novostempos. Mas, pelo amor de Deus, que não renunciemos nunca ao amor. Que não deixemos de amar, que não consintamos que tranformemo amor em ações ao portador, em debentures, commodities, papeís do mercado, modismo, mercadoria, numa espécie de bitcoin... Que não se aceite a mercantilização do amor. Será que até esse sentimento vão deletar? Que seria de uma civilização sem amor?

Sem amor a pessoa é um zero à esquerda, uma marionete, um autômato, um nada. Uma pessoa que não ama eé alguém que não vive, vegeta. E priu. Inté.

P.S. Uma filha me disse que ontem, no programa do Faustão, Fernanda Montenegro e Alexandre Nero deram um belo recado. Não assiti, mas fiquei contente com a informação. Cabe a Alexandre Frota responder.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 10/12/2018
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